sexta-feira, 25 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Círculo Aberto - 25 de Março em Viseu

Pretendendo criar uma dinâmica no encontro de ideias, opiniões e reflexões de diversas índoles, o Jornal IMPRESSO, em parceria com o clube House Moments vai lançar no próximo dia 25 de Março, em Viseu, o programa “Círculo Aberto”.


“Círculo Aberto” é um programa apresentado sob a forma de debate, com o principal objetivo de reunir pessoas, anónimas e menos anónimas, e com diferentes sensibilidades, para discutir diversos temas da atualidade.

Este formato de programa, isento de qualquer conotação partidária, religiosa, militar ou de outra natureza, pretende criar um espaço dedicado ao debate de ideias e opiniões, promovendo a reflexão sobre assuntos de caráter social, político, ambiental, económico, financeiro, entre outros, e que influenciam o presente e futuro da nossa sociedade e que por isso devem ser alvo de dedicada atenção e discussão.

Cada sessão do programa, que ocorrerá uma vez por mês na cidade de Viseu, no salão principal do clube House Moments, terá um convidado especial, de referência nacional ou internacional, e que lançará a debate ao público presente um tema da sua escolha.

Todas as sessões serão abertas ao público em geral, mediante inscrição prévia, de modo a evitar a sobrelotação do espaço, o que poderia prejudicar a boa condução do programa e o fim a que se destina.

Para organizar/moderar os debates e trazer convidados à praça, este programa conta com a colaboração permanente de José Carreira, professor nas áreas de português e história e mestrado em trabalho social, Jorge Azevedo, professor do ensino especial e mestrado em geriatria e gerontologia, Jorge Silva, investigador e diretor executivo da Sociedade Portuguesa de Empreendedorismo, Marcelo Gama, diretor financeiro do Grupo SH e Cláudia Sofia, gestora de conteúdos do jornal IMPRESSO.

Em parceria com a Dão Tv, este programa será transmitido em direto através do canal Dão Tv, disponível na internet, sendo posteriormente o seu conteúdo colocado ao dispor do cidadão em geral através da mesma plataforma.

O primeiro convidado

A primeira sessão do “Círculo Aberto” está marcada para o dia 25 deste mês, com início às 21.30h, e será moderada por José Carreira, que trará como convidado Joaquim Jorge, professor e autor do blogue “Clube dos Pensadores”, que lançará em debate aberto o tema “Os jovens e a política”.

DESAFIO FINGERTIPS



Os Fingertips lançam um novo desafio a todos os amantes de música. A Banda convida os Artistas Nacionais a produzirem um cover do seu novo single "Dreaming Of The Moon", incluído no novo álbum de originais "Venice" que será lançado no dia 26 de Março.
O passo seguinte do Desafio Super Cover é produzir um video ( usando o telemóvel, máquina fotográfica, máquina de filmar), e fazer a inscrição em www.thefingertips.com a partir do dia 3 de Abril.

Esta inscrição pode ser feita por Equipas, podendo os Artistas criar uma parceria com um Órgão de Comunicação Social e desta forma conseguirem uma maior promoção do seu talento,

Os vídeos ficam disponíveis no Facebook dos Fingertips para votação pública até ao dia 24 de Abril, o Artista mais votado ganha um FANTÁSTICO IPAD e a oportunidade de subir ao palco com a Banda no dia 7 de Maio.

Mais informação em www.thefingertips.com

quinta-feira, 3 de março de 2011

Opinião... que dá que pensar!!!


A resistência de Sócrates
serve Portugal



Num artigo do "Financial Times" desta semana, Paulo Rangel e Marques Mendes são citados como sendo a favor de que Portugal peça ajuda externa o mais rapidamente possível.
Parece que as coisas se perspectivam mais ou menos assim, para alguns dirigentes do PSD: Portugal é forçado a pedir apoio maciço externo, reconhecendo de uma vez por todas que as taxas de juro da divida pública são incomportáveis. Imediatamente o Presidente da República convoca eleições, que o PS vai perder e o PSD vai ganhar, quem sabe até com maioria absoluta. Haverá lugares para "boys" e "girls" que estão fora do poder há anos. E o principal problema de Portugal, isto é, o facto de termos um governo liderado por José Sócrates, ficará resolvido. Vamos todos à nossa vida renovados, com o sol a brilhar e os horizontes largos. A cereja em cima do bolo será que o PSD poderá enquanto governo responsabilizar o PS, a Angela Merkel, a Comissão Europeia, ou o Jean-Claude Trichet, à vez, por tudo o que de medidas de austeridade tiverem que ser tomadas durante toda a legislatura.

Infelizmente, esta atitude tão "blasé" do PSD em relação à inevitabilidade da ajuda externa é contrária aos interesses do País. A ideia de que uma intervenção externa igual à da Grécia e Irlanda pode ser benéfica para Portugal já foi desconstruída várias vezes. Desde logo, pelo que está a acontecer naqueles dois países: desde que solicitaram ajuda as taxas de juro associadas às suas dívidas públicas não desceram. Pelo contrário. Actualmente os mercados estão interessados em testar a solidez do euro. O que está em causa é a própria sobrevivência da moeda única.

Se houver ajuda externa nos mesmos moldes que na Grécia e na Irlanda, haverá sérios efeitos económicos, como tão bem explicou Pedro Santos Guerreiro no editorial de quarta-feira deste jornal. A começar pela fuga de capitais que afectará os bancos, mas não só. Haverá também gravíssimos efeitos políticos, que atingirão não apenas o PS mas toda a classe política com responsabilidades governativas desde a entrada de Portugal na UE. A crise de soberania política que se abaterá sobre nós fará alicerces em cima de um fosso crescente que existe e tem vindo a agravar-se desde 2003 entre políticos e cidadãos. Por isso, esta ânsia do PSD em derrubar Sócrates, ao ponto de abrir os braços a uma ajuda externa maciça é um bocadinho como aqueles que apoiaram a guerra no Iraque porque serviu para tirar o Saddam do poder.

Ao longo dos últimos meses, José Sócrates e Teixeira dos Santos têm feito bem em resistir às supostas evidências de necessidade de recurso à ajuda externa invocadas por um coro de operadores económicos, muitas vezes anónimos, e agora pelo PSD. Sócrates será teimoso, mas a sua resistência tem objectivos políticos reais. Porque enquanto Portugal tem resistido, a conjuntura e a forma de auxílio a Portugal tem-se tornado ligeiramente mais favorável.

De facto, essa resistência já deu frutos. Quais? Bem, tem servido para que a Europa - e sobretudo a Alemanha - dêem passos no sentido de assumirem esta crise como uma crise do euro, e não uma crise dos "gastadores do Sul". Temos de assumir as nossas responsabilidades no que respeita ao défice orçamental, mas não somos responsáveis pela vontade que alguns operadores de mercado têm de testar a solidez da moeda europeia. No momento que escrevo, Sócrates e Merkel reúnem para decidir se vai ou não haver uma possibilidade de acesso a uma linha de crédito europeia, sem necessidade de recurso a ajudas maciças, desde que o País se comprometa com objectivos de redução de défice e de reformas. Seria um bom compromisso.

Visto desta perspectiva, o PSD não deveria fazer mais do que colocar-se responsavelmente na oposição, tal como sugere Pacheco Pereira numa entrevista desta semana honrando os seus compromissos tanto orçamentais como do PEC I e PEC II. E apoiando patrioticamente os esforços do Governo em negociar na UE um acordo que impeça que Portugal sirva como mero "firewall" de Espanha, essa sim o verdadeiro teste à solidez do euro. Neste momento, tempo é dinheiro e mais do que isso. Tempo é soberania.


Politóloga
marinacosta.lobo@gmail.com
in "negócios"

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

LAM relança voos Lisboa - Maputo




POR: Domingos Mossela, da AIM, em Lisboa


A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vai procurar colocar no mercado um serviço que seja 'bom' e que responda as expectativas dos seus clientes, de modo a que possa alcançar os níveis de rentabilidade esperados.

Quem assim o disse foi o director Comercial da LAM, Adérito Macaba, falando à jornalistas esta Terça-feira, na capital portuguesa, na cerimónia de apresentação oficial do reinício dos voos ligando as cidades de Lisboa e Maputo, a partir do dia 2 de Abril próximo, em avião Boeing B767-300 ER.

Adérito Macaba respondia a uma pergunta da AIM, em Lisboa, sobre os segredos na manga da companhia para fazer face ao crescente custo do petróleo no mercado internacional, uma vez que o factor combustível constitui uma componente principal na aviação.

A cerimónia, que decorreu num dos melhores hoteis do centro de Lisboa, contou com a presença do embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima, de diversos empresários, incluindo parceiros da LAM, alguns membros da comunidade moçambicana radicados em Portugal, amigos de Moçambique, entre outros.

A rota terá uma frequência de dois voos por semana, numa perspectiva de crescimento sustentáveil. Actualmente, a LAM tem comercializado as ligações entre as duas cidades em voos da TAP (Transportadora Aérea Portuguesa), através de code-share.

A aposta do reinício dos voos intercontinental coincide com o memento em que os preços do petróleo no mercado internacional atingem máximos, agravado pela instabilidade política em alguns países produtores do chamado 'ouro negro', como é o caso da Líbia.

Por exemplo, esta Terça~feira, os preços do petróleo atenuavam as subidas da sessão anterior, depois de terem atingido máximos de mais de dois anos nos EUA.

O barril do crude subia 5,6 por cento para 91,03 dólares em Nova Iorque, depois de já ter estado a disparar 9,6 por cento para 94,49 dólares durante a amanhã, a cotação mais alta desde Outubro de 2008 e a maior subida em quase dois anos. Já o barril de 'brent' avançava 0,77 por cento para 106,55 dólares em Londres, depois de já ter estado a negociar nos 108,57 dólares.

Mas Adérito Macaba desdramatizou a situação, sublinhando que
em alguns casos, 'é nos tempos de crise que nós temos que saber reinventar'.

'Olhando para aquilo que é o factor combustível e nós sabemos que essa é uma componente principal na aviação e algo que afecta a qualquer operador aéreo, o que interessa é que consigamos colocar no mercado um serviço que seja bom e que responda aquilo que de momento são as expectativas dos nossos clientes', disse Macaba.

'Acreditamos que o mercado entre Moçambique e Portugal tem um grande potencial. É um mercado que cresceu bastante nos últimos anos e que nós julgamos que vale a pena ser bem e melhor servido', razão do reinicio dos voos, acrescentou o director Comercial da LAM, em representação do Presidente do Conselho de Administração da empresa Pública, José Viegas.

O director Comercial da companhia aéra moçambicana reafirmou que o crescimento do mercado reflecte-se naquilo que são os projectos em implementação em Moçambique e que resultam, naturalmente, dos investimentos que estão acontecendo na área de negócios.

Moçambique é um que nos últimos anos tem registado elevados índices de crescimento, tornando-se num polo de atracção na região da África Austral. Em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 6,2 por cento, segundo estatísticas.

'Consideramos que o actual bom ambiente de negócios em Moçambique e as excelentes potencialidades turísticas, aliadas a melhoria substancial que se verifica na qualidade das infraestruturas de acolhimento e de suporte aos turistas são uma excelente oportunidade para dinamização de um maior fluxo de visitantes ao nosso país', disse ele.

Na óptica de Macaba, o reinício dos voos intercontinentais ligando as cidades de Maputo e Lisboa marca uma nova etapa de internacionalização da LAM, que a nível Regional (SADC) tem uma participação significativa, com os voos para Joanesburgo (Áfriva do Sul), Luanda (Angola), Dea-es-Salam (Tanzania) e Nairobi (Quénia).

Recentemente, a LAM rubricou um acordo com a South African Airways (SAA) para a realização de um code-share que acrescentará duas frequências diárias aos três voos diários que a companhia aérea moçambicana tem entre Maputo e Joanesburgo.

LAM promete focalizar as suas atenções na melhoria do atendimento em terra, na elevação do serviço a bordo, na resolução atempada dos problemas que são colocados, na fidelização dos clientes através do Clube de Passageiro frequente, na criação de soluções inovadoras e desenvolvimento de produtos e serviços de viagens a um custo mais acessível.

A companhia pretende estar na vanguarda da indústria aeronáutica crescendo de forma segura e sustentável, daí que espera aumentar a oferta de médio curso, desenvolver ainda mais a rede Regional, com a abertura de pelo menos dois novos destinos, alargar a rede Intercontinental e potenciar novos negócios no sector e desenvolver parcerias que tragam mais valias não só para a LAM, mas também para os parceiros e clientes.

Por seu turno, o embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima, visivelmente emocionado, referiu que o reinício dos voos da LAM na rota Maputo-Lisboa vem associar-se a um conjunto de medidas levadas a cabo pelo Governo moçambicano para melhoria das condições de vida dos moçambicanos e dos seus visitates.

A comunidade moçambicana em Portugal vinha reclamando a necessidade da reitrodução dos voos da LAM entre as duas capitais.

Os vooos 'tornam Portugal e Moçambique ainda muito mais próximos um do outro, partindo do princípio de que Portugal, como parceiro estratégico, é porta de entrada para Europa', disse o embaixador.

'Moçambique é um país estável e em franco crescimento, onde florescem inúmeras oportunidades de negócios', recordou Mkaima.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SEDUÇÃO E MASSAGENS na ViseuNOIVA 2011

Este ano o evento conta com dois workshops, no dia 28, que vão ser a delícia do público feminino:
- 17.00h - Estética e beleza
- 19.00h - Sedução e Massagens

Para participar nos Workshops basta fazer a inscrição gratuita através do nº 232 422 018.


A exposição ViseuNOIVA este ano também conta com a presença de quatro caras conhecidas do grande público e que irão desfilar na passerell viseense:

Dia 29 pelas 21.00h com os Modelos: Rita Andrade e David Carreira (entrada gratuita)
Dia 30 pelas15.30h com os modelos: Diana Chaves e Afonso Vilela (entrada 1€)

Viseu NOIVA 2011 - 28 a 30 Jan



De 28 e 30 de Janeiro de 2011, decorre a 5ª do Viseu Noiva 2011, no Pavilhão Multiusos de Viseu.

Este é o evento certo para quem vai casar, pois nesta exposição vão estar presentes todas as ofertas de serviço necessários para um casamento de sonho:
-Vestidos de Noiva;
-Organização de Eventos;
-Espaços para Casamentos (Quintas, Hotéis, Salões de Festa, etc.);
-Empresas de Catering;
-Enxovais;
-Fotógrafos;
-Agências de Viagem para luas de mel de sonho;
-Animação;
-Aluguer de Viaturas;
-Floristas, Brindes;
-Decoração e Artigos para o Lar;
-Joalharias;

Este certame decorre em simultâneo com a Imoviseu-III Salão de Imobiliária e Habitação de Viseu.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

HUMOR À ENSITEL

Blogues, Twitter e Ensitel


POR: Helena Garrido, in Jornal de Negócios

É o exemplo português do abalo que as redes sociais podem provocar, que expõe um novo mundo para as empresas e a falta de protecção dos consumidores portugueses.
A Ensitel, que vende equipamentos de telecomunicações, está há dois dias a ser alvo de violentas críticas no Twitter e no Facebook. O epicentro do terramoto é um cliente.

A história remonta a Fevereiro de 2009. Tudo se resume à queixa de uma cliente com um telemóvel - comprado poucas semanas antes - que a Ensitel se recusou a trocar. A cliente, que vai partilhando a história no seu blogue, não desiste e leva o processo até aos tribunais, onde perde. Há uma semana, dia 22 de Dezembro, fica a saber que está a ser processada pela Ensitel. O que quer a empresa? Que a cliente apague os "posts" que escreveu sobre o assunto no seu blogue. E é a partir daqui que o tema se torna viral. Ensitel é a palavra mais usada na comunidade portuguesa no Twitter há pelo menos dois dias e a página da marca no Facebook está recheada de críticas e insultos que, numa primeira fase, a empresa tentou apagar, acabando por desistir de o fazer. O tema chegou ontem aos sites dos jornais e às televisões, e hoje pode ser lido também na edição em papel do Negócios.

Neste mundo novo que todos estamos a desbravar é possível retirar três grande lições do caso Ensitel:

1. Os consumidores portugueses estão muito desprotegidos. Todo o processo que é contado pela cliente no seu blogue (jonasnuts.com) revela um sistema construído para desincentivar o consumidor a defender os seus direitos. Só uma pessoa persistente e paciente leva o caso até ao fim. Seguindo a descrição da blogger/cliente Maria João Nogueira - que a empresa nem ontem desmentiu -, a Ensitel já tinha acumulado várias reclamações sem que nada lhe tivesse acontecido. O processo foi seguindo com cartas e reclamações para a empresa, para a ASAE e para o Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo, onde o juiz decidiu que o telemóvel deveria ser entregue à Ensitel para ser arranjado sem querer conhecer o estado em que estava. Ou seja, a empresa não foi obrigada a dar à cliente um novo equipamento. Depois de percorrido o longo caminho do direito do consumidor, o consumidor vê-se sem o direito que lhe é dado pela garantia do equipamento. Não é assim que se criam empresas competitivas.

2. As empresas estão demasiado protegidas. A Ensitel sentiu-se suficientemente poderosa para ir a tribunal solicitar que fossem apagados os "posts" da cliente no seu blogue pessoal. Sentiu-se poderosa o suficiente para interferir na vida pessoal de uma pessoa com quem teve um conflito. É bem revelador da desproporção que existe entre os poderes dos consumidores e de (algumas) empresas.

3. As redes sociais como armas de equilíbrio ou de destruição. Paulo Querido e Alda Telles analisam o caso, nos seus respectivos blogues, em perspectivas diferentes, um mais na óptica do jornalismo, outro na visão da comunicação empresarial. Vale a pena lê-los. Redes como o Twitter e o Facebook mudaram o mundo de forma multivariável e numa dimensão que não se consegue ainda racionalizar. As empresas, pelo caso Ensitel, vêem como podem ser violentamente danificadas na sua reputação por cometerem o mais pequeno erro com um cliente. Os consumidores ganham poder. Na narrativa da teoria económica, a rede pode produzir maior equilíbrio nos poderes de consumidores e de produtores gerando uma concorrência menos imperfeita. Ganhamos em eficiência mas podemos perder em equidade. Quem não está na rede ou na rede certa continuará desprotegido. Como quem não tinha no passado os contactos certos. A justiça continuará a fazer muita falta.

helenagarrido@negocios.pt

ENSITEL - a revolta dos clientes

Como um "post" num blogue
se transforma numa acção em tribunal


A Ensitel, loja de telecomunicações, decidiu avançar com uma providência cautelar contra uma "blogger", com o objectivo de que esta retire do seu blogue os "posts" críticos sobre a actuação da empresa.
Resultado: ontem, começou uma "guerra" aberta nas redes sociais e a história foi disseminada por todos os meios, com efeitos imprevisíveis para a imagem da empresa. Há quase dois anos, quando Maria João Nogueira colocou o primeiro "post" no seu blogue "Jonasnuts", sobre uma queixa sua junto da loja Ensitel - acerca do funcionamento defeituoso de um telemóvel -, provavelmente não imaginaria as repercussões que este teria um ano depois.

Na semana passada, Maria João foi surpreendida: "Recebi no dia 22 de Dezembro uma intimação do tribunal, no sentido de constituir advogado e dar os meus argumentos". A "blogger" admitiu, em declarações ao Negócios, que "toda esta situação apanhou-me de surpresa, afinal de contas trata-se de um tema ao qual eu já não dedicava qualquer atenção há quase dois anos".
- in Jornal de Negócios




Nota: Pode acompanhar toda a história através do blog http://jonasnuts.com/387191.html


A revolta dos leitores com a Ensitel:

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Schoolhouse inaugura novas instalações em Viseu


Foi inaugurada em Viseu a sede do Grupo SchoolHouse.

O novo espaço localiza-se na Avenida Alberto Sampaio, nº 130, 1º, em Viseu.

Fotogaleria: Schoolhouse - inauguração novas instalações























sábado, 16 de outubro de 2010

Orçamento de estado 2011 - entregue às prestações!


Hoje, dia 15 de Outubro, era o último dia do prazo para entrega do OE 2011!

Jorge Lação,ministro dos assuntos parlamentares, já tinha afirmado no passado dia 6 que que o Governo prometia cumprir "escrupulosamente" prazo de entrega do OE/2011 na Assembleia da República

Bem... de facto, eram 23h55min (sim, não há engano na hora) quando a papelada lá estava a ser entrega... pelo menos alguma parte...

Ao que parece, o suposto dossier que deveria conter toda a documentação relativa ao OE/2011 só foi entregue pela metade, ou menos até, faltando o mais importante de tudo: o Relatório!

A denúncia terá partido do deputado do partido ecologista Os Verdes José Luís Ferreira, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Sublinhando que a entrega do Orçamento a entrega de todos os documentos, José Luís Ferreira adiantou que na “pen” que Os Verdes receberam “apenas vinha a proposta de lei e os mapas”.

“Falta aquilo que é essencial para perceber muitas das coisas que estão em causa, que é o relatório. É através do relatório que nós percebemos o quadro macroeconómico, é através do relatório que nós percebemos as previsões do Governo para o próximo ano em termos do PIB, é através do relatório que nós pudemos perceber a execução orçamental deste ano”, disse.

Sem “esse elemento fundamental”, acrescentou o deputado, conclui-se que o Governo de facto não cumpriu aquilo que está previsto, ou seja, a entrega do Orçamento do Estado até dia 15 de Outubro. “Isso manifesta um claro desrespeito pela Assembleia da República”, sublinhou.

Saliente-se que esta é a primeira vez, nos últimos 20 anos, que o Governo falha a entrega do Orçamento do Estado, com data limite de 15 de Outubro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

MEDINA CARREIRA (III) - "quem gosta gosta, quem não gosta come menos"

MEDINA CARREIRA (II) - "o país não oferece nada que valha"





MEDINA CARREIRA (I) - "Isto é uma fantochada"

Obs:
Achei curioso este texto que me chegou via e-mail e que não é mais do que um apanhado de várias entrevistas entre 2008 e 2009 que o fiscalista Medina Carreira foi dando aos vários orgãos de comunicação social, onde traduz a visão fria e política da realidade do nosso Portugal.
É um texto longo, mas que merece ser lido, quanto mais não seja para obrigar o nosso cérebro a reflectir, com alguma da clareza que ainda nos possa restar, sobre a nossa condição de cidadãos portugueses (pelo menos enquanto o conseguirmos ser!)



Por: Medina Carreira

A economia vai derrotar a democracia de 1976.

José Sócrates, é um homem de circo, de espectáculo. Portugal está a ser gerido por medíocres, Guterres, Barroso, Santana Lopes e este, José Sócrates, não perceberam o essencial do problema do país.
O desemprego não é um problema, é uma consequência de alguma coisa que não está bem na economia. Já estou enjoado de medidinhas. Já nem sei o que é que isso custa, nem sequer sei se estão a ser aplicadas.
A população não vai aguentar daqui a dez anos um Estado social como aquele em que nós estamos a viver. Este que está lá agora, o Sócrates, é um homem de espectáculo, é um homem de circo. Desde a primeira hora.
É gente de circo. E prezam o espectáculo porque querem enganar a sociedade.
Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6». Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias... mas é sem açúcar.
Eu não sou candidato a nada, e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!"
Ainda há dias eu estava num supermercado, numa fila para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar « 6 x 3 = 18 », contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... Isto não é ensino... é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa!
Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1%... esta economia não resiste num país europeu.
Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse.
Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis?
P'rá gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim?
A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela?
Quer dizer, isto está tudo louco?"
Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo for...
Nós tivemos nos últimos 10 / 12 anos 4 Primeiros-Ministros:
- Um desapareceu;
- O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora;
- O outro foi mandado embora pelo Presidente da República;
- E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim"

O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres.
O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris.
O Alegre depois não sei para onde ele irá...

Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado.
Mas você acredita nesse «considerado bem»? Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400?

Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos?

E não vejo intervenção da polícia... Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!
De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente.
Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleições, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos:

- Prometem aquilo que sabem que não podem."
A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»: Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva...
O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?"
"Os exames são uma vergonha.
Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira, é um roubo ao ensino e aos professores! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada!

A minha opinião desde há muito tempo é: TGV - Não !
Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo.

Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não?
Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro?
Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe...
Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria... Esses é que têm interesse, não é o Português!

Nós em Portugal sabemos resolver o problema dos outros: A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios...
Receber os prisioneiros de Guantanamo?
Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros... Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros.

Olhemos para nós!
A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é!

Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar?
Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade.
Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..."

Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia...
Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...."

Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum.
Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo...Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas Isso é descentralizar a «bandalheira».
Há dias circulava na Internet uma notícia sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12º ano e agora vai seguir Medicina...
Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina...
Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação...

Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..."
É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar.
Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe.
Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacíficos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros... Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho...
Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho...
Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem...

Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem...
No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa.

"Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sítio. Esta interpenetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas...Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si...Porque é que se vai buscar políticos para as empresas?

É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política...
Um político é um político e um empresário é um empresário. Não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro... é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade.

Este país não vai de habilidades nem de espectáculos.
Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros. São propagandistas! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país!

Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista»...
Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito...
Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir.

O Português está farto de ser enganado!
Todos os dias tem a sensação que é enganado!


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Automóveis "Honda" na onda



Encontro "Hondista" em Lafões


Realizou-se, no passado dia 10 de Outubro, mais um encontro de proprietários de automóveis Honda. Desta vez, o evento teve lugar em Lafões, onde reuniu aproximadamente 30 modelos vindos de vários pontos do país. Ao grupo ainda se juntou, por escassos minutos, um Ferrari.
A “caravana” partiu da Área de Serviço da A25, pelas 11:00, rumo à Serra da Freita, passando por Oliveira de Frades e regressando por São Pedro do Sul e Vouzela, em direcção à A25, com destino a casa.

O evento foi organizado por Victor Pires de Oliveira de Frades e João Soares de Matosinhos, e teve como patrocinador o site “radaresdeportugal.com”.

Pequenos eventos que promovem em grande a nossa região.