quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sugestões para o Reveillon

VISEU - NOITE ENCANTADA 2009/2010
31 de Dezembro_1 de Janeiro
Campo de Viriato
A exemplo de anos anteriores, a Câmara Municipal de Viseu promove, mais uma vez, a iniciativa NOITE ENCANTADA – Passagem de Ano 2009/2010, no Campo de Viriato, ao ar livre, com o seguinte programa:
Dia 31 de Dezembro:
23h00 Espectáculo musical com a banda brasileira Swing Molete
Dia 1 de Janeiro:
00h00 Espectáculo piro-musical Sinfonia de Fogo
00h15 às 01h30 Continuação do espectáculo musical com a banda Swing Molete

NOTA: Por razões de segurança a circulação automóvel no arruamento do Campo de Viriato (compreendido entre a Av. Emídio Navarro e a Av. da Bélgica) encontrar-se-á encerrada a partir das 20h30 do dia 31 de Dezembro até à madrugada do dia 1 de Janeiro.
Aproveitamos para informar de que não será possível a utilização do Campo de Viriato para estacionamento automóvel a partir das 7h00 do dia 30 de Dezembro, até ao final da iniciativa.

Assim, sugere-se a utilização da Radial de Santiago, do Espaço da Feira Semanal e da Av. da Europa para estacionamento automóvel.








Réveillon com a Visabeira Turismo
As unidades hoteleiras do Grupo Visabeira, Montebelo Aguieira Lake Resort & SPA e Montebelo Hotel & SPA oferecem programas especiais para um Réveillon de cinco estrelas a partir de 213€ por pessoa. Também na Expocenter, em Viseu, o ano novo será recebido de forma especial, com possibilidade de alojamento no Hotel Príncipe Perfeito, com preços a partir dos 80€.
O Réveillon no Montebelo Aguieira, com um ambiente sofisticado, inclui o alojamento com pequeno-almoço e ainda o cocktail, jantar, ceia e animação que será assegurada com música ao vivo, DJ e fogo-de-artifício. Para além do acesso às várias facilidades do hotel, o pacote pode ainda incluir um jantar no Hotel Casa da Ínsua, com visita guiada à casa e respectivos jardins.
Como actividades extra, os hóspedes do Montebelo Aguieira, podem ainda optar pelas actividades náuticas na Marina da Aguieira, tratamentos de beleza no SPA ou pelo aluguer de bicicletas.
Num ambiente único, e um pouco mais formal, o Réveillon no Montebelo Viseu contará com música ao vivo e fogo-de-artifício. O pacote, de duas ou três noites, inclui igualmente alojamento com pequeno-almoço, cocktail, jantar e ceia na noite da passagem de ano, um jantar no Hotel Casa da Ínsua, e um almoço no Montebelo Aguieira.
Em Viseu (a 15 minutos do hotel) a oferta de actividades para momentos inesquecíveis é vasto – o Golfe Montebelo, o Radical Park, ou no Palácio do Gelo Shopping as experiências inesquecíveis no Minus 5º Ice Lounge (bar do gelo), pista de gelo ou mesmo no Forlife Desporto & Bem-Estar. Todas estas actividades, bem como as refeições nos restaurantes da Visabeira Turismo em Viseu, terão 10% de desconto para os clientes hospedados num dos dois hotéis.
Na Expocenter, também em Viseu, a festa de boas vindas ao ano novo inicia-se às 20.30, prolongando-se pela madrugada dentro. A animação será assegurada pelos grupos Senna 4 e Los Bravos e o catering estará a cargo do restaurante Forno da Mimi. O programa tem o preço de 80 € para adultos, sem alojamento, e a partir de 140€ se optar por pernoitar no Hotel Príncipe Perfeito.
Mais informações: 232 420 000

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Mais um Imposto....


Francamente, já estão a exagerar !
Mais um imposto para pagar !!!!
Agora não especificam se é para quem tem, se é para quem usa, ou simplesmente para quem gosta...

pensamento do dia

Se o amor é cego,
porque é que a roupa íntima sexy
faz tanto sucesso?

Concurso até 02/01/2010

A School House e o Jornal Made in Viseu vão oferecer um Curso de Formação de Formadores.

Para concorrer basta preencher o cupão impresso no Jornal Made in Viseu e enviar para a seguinte morada:

School House
Rua Mestre Teotónio Albuquerque, 26
3500-213 Viseu

Recepção dos cupões até dia 02/01/2010

O Sorteio terá lugar nas instalações da School House, no dia 03/01/2010, às 18horas e será aberto a quem quiser presenciar o acto.

O curso tem início no dia 5 de Janeiro de 2010, em Viseu.

Para mais informações contactar:
School House
mail: viseu@schoolhouse.pt
telefone:( 232 426 569

Jornal Made in Viseu
mail: madeinviseu@gmail.com
telefone: 232 488 378

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Boas Festas originais no Aeroporo de Lisboa


A TAP Portugal e a ANA desejaram, no passado dia 23, as Boas Festas aos passageiros no Aeroporto de Lisboa de uma forma original!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sismo de magnitude 5.7 sentido em Portugal


Epicentro a 185km de Faro


?ui=2&view=att&th=1259a9477eb9e382&attid=0.1&disp=attd&realattid=ii_1259a9477eb9e382&zw

De acordo com dados do European-Mediterranean Seismological Centre e do U.S. Geological Survey, o abalo sentido às 01.37h foi de magnitude 5.7 na escala de Richter (considerado de intensidade média) e teve o seu epicentro a cerca de 185km de Faro.

A terra tremeu hoje em Portugal Continental, exactamente às 01:37:47h.

De acordo com o U.S. Geological Survey (o instituto de geologia norte-americano), o sismo teve uma magnitude de 5.7 graus na escala de Richter (num total de 10) e considera-se de intensidade média.

O epicentro ocorreu a 10 km de profundidade, a Oeste de Gibraltar, cerca de 185 km a Oeste de Faro e 264km a Sudoeste de Lisboa.

A Protecção Civil não tem registo de danos materiais.

Existem já relatos de testemunhas publicados no U.S. Geological Survey:

Portimão, a 139 km (Noroeste) do epicentro

"Senti dois tipos de vibração. Uma inicial suave mas intensa de curta duração, que se seguiu uma vibração mais forte em que foi perceptível o edifício vibrar e abanar."

Sesimbra, a 226 km (Norte) do epicentro

"Durou cerca de 3 segundos"

Amora, a 231 km (Norte) do epicentro
"Onda de calor. Senti o sismo principalmente porque a cadeira onde estou sentado tem rodas e moveu-se sozinha."

Costa de Caparica, a 244 km (Norte) do epicentro
"Teve a duração de 15 a 20 segundos, sentido no Monte de Caparica. Forte o suficiente para causar tonturas a andar, pequenos objectos como louças tilintares e vibrarem. Estava no messenegr e pessoas relataram terem sentido em Coruche, Damaia e Portimão."

Lisboa, a 256 km (Norte) do epicentro
"Tinha um armário com a porta aberta que se fechou. Senti claramente o predio a abanar de um lado para o outro."

Ayamonte (Spain) (235 km from epicenter)
"segndos antes me asusto el ruido de los pajaros porque eran las 2 y media de la madrugada y al instante empezo todo a moverse y balancearse de una manera bastante fuerte"


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Suspeito de matar mediadora andou com outras a ver casas

Por: TERESA CARDOSO in "JN"

O homem suspeito de ter assassinado, fez ontem, terça-feira, precisamente um ano, uma agente imobiliária, em Viseu, andou no fim-de-semana anterior ao homicídio, e no próprio dia 15 de Dezembro de 2008, a ver moradias à venda com outras duas mediadoras.

As duas mulheres confirmaram, no primeiro dia do julgamento que decorre no Tribunal Judicial de Viseu, com jurados, que o suposto cliente vestia uma camisa à pescador, de flanela, aos quadrados vermelhos e pretos, quando foi ver as casas.

Uma testemunha, ouvida ao final da tarde, declarou também ter visto a vítima, Dulce Moreira, por volta da hora do almoço, entrar num prédio do Bairro de Santa Eugénia, onde tinha um apartamento para arrendar, acompanhada por um homem que vestia uma camisa igual.

Mário Neves, empregado numa loja que fica ao lado do apartamento onde a mediadora foi encontrada morta, com um golpe profundo no pescoço, foi a última de mais de uma dezena de testemunhas a ser ouvida na primeira sessão de julgamento.

O empregado comercial não conseguiu identificar o alegado homicida, um pintor de automóveis, de 42 anos, alegando que a pessoa que passou à sua beira estava encoberta pela vítima. Mas garantiu que a camisa que essa pessoa vestia era também aos quadrados vermelhos e pretos.

As primeiras testemunhas ouvidas foram Ana Paula Brás e Anabela Nunes, profissionais do sector imobiliário que, na sexta-feira anterior ao crime, foram contactadas nas respectivas empresas pelo suspeito. Alfredo A. visitou duas casas para venda na zona de Abraveses. E, na segunda-feira, repetiu a visita, alegando que a mulher estaria com ele para dar a sua opinião.

A mulher do arguido não compareceu, alegadamente, segundo o suspeito, por ter sofrido um acidentes de viação na cidade. Uma explicação dada às suas agentes imobiliárias a horas diferentes.

Ao contrário da vítima que, quando foi mostrar o apartamento do Bairro de Santa Eugénia, levava uma carteira com 240 euros que o filho tinha levantado momentos antes, as outras vendedoras só levavam chaves. Duas mulheres que se dedicam à prostituição, disseram ter mantido relações com o suspeito, que dizia ser viúvo, pai de dois jovens, e dono de uma oficina de automóveis. O arguido mantém-se em casa com pulseira electrónica.

Fim de Ano em S. Pedro do Sul


Câmara Municipal organiza festa de Passagem de Ano


Para dar as boas-vindas a 2010, a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul vai organizar uma festa de Passagem de Ano no Largo do Município.

Os festejos começam com a actuação do grupo “TV5”, pelas 22h30, seguida da tradicional descarga de fogo-de-artifício, marcada para a meia-noite.

A Câmara Municipal convida toda a população a associar-se a esta celebração da passagem do ano.

A entrada é livre.


Perguntas a Jaime Silva


Os Deputados eleitos pelos Círculos de Viseu e de Vila Real efectuaram uma pergunta ao Ministro da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas, relacionada com a Casa do Douro.


As circunstâncias actuais são muito diferentes das que presidiram à fundação da Casa do Douro (1932) - organismo destinado a proteger e disciplinar a produção, com funções de "actualizar o cadastro, distribuir o benefício, fornecer aguardente aos produtores, fiscalizar o vinho na região demarcada e conceder guias para os vinhos a serem transportados para o Entreposto de Gaia" - e do Grémio dos Exportadores do Vinho do Porto (1933) - destinado a disciplinar o comércio -, coordenados pelo Instituto do Vinho do Porto.

De facto, no quadro de uma União Europeia sem fronteiras e de um mercado cada vez mais global e competitivo, as sucessivas reformas da Organização Comum de Mercado dos Vinhos fizeram evoluir, necessariamente, as funções das organizações de produtores, redimensionando os modelos de organização de produção e de negócio. As alterações legislativas de 1995 e de 2003 e o consequente estabelecimento do IVDP, I.P. - com "a missão de promover o controlo da qualidade e quantidade dos vinhos do Porto, regulamentando o processo produtivo, a protecção e defesa das denominações de origem do Douro e do Porto e indicação geográfica Duriense" - bem como o reconhecimento de que o interprofissionalismo é a resposta funcional mais adequada a mercados cada vez mais exigentes e competitivos, obrigam a repensar a Casa do Douro, enquanto associação que agrega cerca de 40 mil produtores.

~ comummente aceite que o quadro consagrado pela legislação vigente carece de apreciação e eventual alteração, designadamente no que se refere às competências da Casa do Douro, assim como à sua estrutura orgânica, à composição dos seus órgãos e à designação dos respectivos titulares. A esse título, é oportuno lembrar que a Direcção daquela Associação tem mostrado total abertura "para discutir todos os cenários (pública ou privada, inscrição obrigatória ou livre); regimes de transição e financiamento... "

Considerando o exposto, os deputados signatários vêm, por intermédio de V. Exa., perguntar ao Senhor Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Regional e Pescas:

Qual a disponibilidade do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Regional e Pescas para analisar a situação actual da Casa do Douro e para estudar a redefinição do enquadramento da sua evolução, porque mais do que julgar o passado, importa encontrar uma solução de futuro para a Casa do Douro, instituição que tem desempenhado um papel fundamental na Região do Douro?


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Campeonatos Nacionais Universitários de Ténis de Mesa

Duplo Ouro e Bronze para a Associação de Estudantes da Escola
Superior de Tecnologia de Viseu

Decorreram em Braga, nos dias 3 e 4 de Dezembro, os campeonatos nacionais universitários de ténis de mesa, nos quais a equipa do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) marcou presença com os atletas Alexandre Santos (jogador/treinador), Cláudia Almeida (ESTGV), Izabela Palygiewicz (ESTGV) e Susana Sousa (ESTGV).

Foi uma grande prestação destes atletas que no final se saldou em duas medalhas de ouro e uma medalha de bronze. Numa prova onde se encontravam representadas as universidades de todo o país (Universidade de Lisboa, Instituto Superior Técnico, Universidade do Porto, Universidade de Aveiro, Universidade da Madeira, Universidade do Minho, Universidade da Beira Interior) foi gratificante e prestigiante o único Politécnico representado e arrecadar dois títulos e uma medalha de bronze.


Singulares Masculinos:

Inserido no grupo 3, Alexandre Santos venceu o grupo com 3 vitórias em 3 jogos, levando de vencida Robert W., da Universidade de Lisboa, Francisco Moura, do Instituto Superior Técnico e Hugo David, da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa, todos pelos parciais de 3:0. Sorteado para o mapa final a eliminar à primeira derrota, não foi feliz e teve de defrontar o ex-campeão nacional com quem perdeu, apesar da boa réplica dada, pelos parciais de 3:1. Deste modo quedou-se pelo 15º lugar, depois de se ter classificado no ano anterior em 6º lugar, no campeonato nacional universitário.


Singulares Femininos:

Notável percurso da atleta Izabela Palygiewicz, aluna polaca de Erasmus na ESTGV, a qual venceu todos os jogos realizadas por margem folgada. Também não foi feliz no sorteio e teve de defrontar na meia-final a atleta Leila Oliveira, da Universidade do Porto, que é somente uma das mais reputadas atletas nacionais fazendo parte da selecção nacional de ténis de mesa. Tratou-se da final antecipada, uma vez que estas atletas evidenciavam alguma superioridade em relação às restantes. Izabela Palygiewicz deu uma excelente réplica à atleta da Universidade do Porto, acabando por alcançar a medalha de bronze relativa ao 3º lugar. Bom percurso também de Cláudia Almeida que alcançou o 5º lugar final e de Susana Sousa que se quedou no 7º lugar.


Pares Femininos:

Excelente prova de Izabela Palygiewicz e Susana Sousa, que revelaram muito cedo um bom entendimento e coordenação táctica, assumindo-se como um dos pares favoritos à vitória. Apesar das dificuldades que iam surgindo, dada a boa qualidade de alguns pares, a determinação e garra deste par foi preponderante e alcançaram a medalha de ouro depois de uma final muito disputada, mas levada de vencida, contra a dupla Sofia Martins (2ª classificada) / Ana Resende (6ª classificada), atletas da AAUBI.
Foi com enorme entusiasmo que as atletas festejaram o título de campeãs nacionais universitárias.


Pares Mistos:


Prova notável realizada pelo par Izabela Palygiewicz/Alexandre Santos (IPV), que exibiram toda a experiência adquirida ao longo do presente ano no campeonato distrital de ténis de mesa, da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, no qual representam a AAIPV na categoria de seniores masculinos, cabendo sempre a esta dupla a disputa do jogo de pares. Este bom entendimento revelou-se de facto preponderante no êxito obtido. Depois de vencerem o seu grupo e restantes jogos sempre por 3:0, encontraram na final o fortíssimo par da Universidade do Minho, constituído por Cristina Leal (4ª classificada) / Joni Sousa (3º classificado e ex-campeão nacional universitário). Depois de um jogo extremamente disputado, a dupla de Viseu acabou por vencer por 3:1, sagrando-se assim campeões nacionais universitários e arrecadando mais um título para o IPV.

Silvio Berlusconi agredido

No passado domingo, dia 13, Silvio Berlusconi foi agredido por um indivíduo de 42 anos que, supostamente, só queria um autógrafo.




O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, de 73 anos, foi agredido por um popular neste passado dia 13, logo após um comício na cidade de Milão.

O autor da agressão,identificado como Massimo Tartaglia, de 42 anos, consegui "furar" a segurança e "cravou" uma miniatura de ferro, que supostamente seria a da Duomo (catedral) de Milão, no rosto de Berlusconi, que ficou com a boca e o nariz a sangrar, e a olhar para as câmeras com um ar atordoado. O agressor, foi imediatamente detido pela polícia e até à data não apresentava antecedentes criminais.


Duomo, Catedral de Milão

____________________________
À MARGEM

____________________________


As agressões nunca são actos de louvar, mesmo que o agredido esteja implicado em casos de sexo com prostitutas, seja suspeito de ter ligações à máfia e de cometer fraude fiscal, e mesmo até que seja racista... nada disto justifica... APENAS UM NARIZ PARTIDO, UMA CARA ESMURRADA E DOIS DENTES FORA DA CREMALHEIRA!...

Mas nem tudo correu mal, esta agressão serviu para que o primeiro italiano recebesse manifestações de solidariedade por parte de outros líderes políticos, nomeadamente do presidente francês, Nicolas Sarkozy, do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin e do primeiro-ministro inglês, Gordon Brown (Sócrates não se pronunciou... talvez com o medo de que algum agressor se lembre dele).

Até o Papa - que já se recusou a dar a comunhão a Berlusconi por este ser divorciado - lhe enviou um telegrama de solidaridade onde "lamentou a agressão" contra Berlusconi, expressando "seus melhores votos por uma pronta recuperação" (mas nada de comunhão)

No fim de tudo, só me apetece dizer que os italianos têm melhor pontaria que os americanos (lembram-se do sapato atirado a Bush?), e que a partir de hoje o negócio da venda de miniaturas da Torre de Belém vai prosperar!


humor


Quem pergunta quer resposta...



Quem fala assim não é Gago


"o que move V. Ex.ª contra Viseu
para nos prejudicar desta maneira?"


a pergunta de Almeida Henriques a Mariano Gago


O Deputado António Almeida Henriques, eleito pelo PSD do Círculo de Viseu, já manifestou o seu descontentamento no que se refere à abertura da Faculdade de Medicina em Aveiro: "a atitude do Ministro da Ciência e Ensino Superior de abrir uma nova Faculdade de Medicina em Aveiro, sem ligar às condições de Viseu e às justas reinvindicações que temos efectudo, motivou uma carta que enviei, em nome de todos os Deputados do PSD"

Passamos a transcrever o conteúdo da carta:

Exmo. Senhor
Os nossos cumprimentos.

É V. Ex.ª. um dos mais antigos membros do Governo com responsabilidades nas áreas que tutela, tendo pertencido aos executivos do Eng.º. António Guterres bem como aos dois Governos presididos pelo Eng.º José Sócrates, conhecendo como ninguém as ambições de Viseu, designadamente quanto à almejada criação da Universidade Pública bem como da Faculdade de Medicina.

Ao longo destes quase dez anos de governação de V. Ex.ª, vários foram os momentos em que ficámos decepcionados com as decisões por si tomadas;

Desde logo, no decurso do Governo do Eng.º. António Guterres, apesar do enorme esforço desenvolvido por Viseu para apresentar uma boa candidatura à instalação da Faculdade de Medicina, estudo que foi conduzido pelo Dr. Correia de Campos, decepcionou os viseenses optando pela Covilhã.
Com a vitória do PSD e com o Governo do Dr. Durão Barroso, deitámos mãos à obra e construímos uma boa solução com base no trabalho de um excelente Grupo liderado pelo Dr. Veiga Simão, situação que levou à aprovação de uma Resolução que criava a Universidade de Viseu em 17 de Maio de 2004, numa solução inovadora e criativa.

Infelizmente esse Governo não durou o tempo suficiente para tornar irreversível a decisão e, logo no debate do programa do Governo presidido pelo Eng.º. Sócrates coloquei uma questão objectiva ao Primeiro-ministro, obtendo como resposta que não haveria lugar à criação de nenhuma Universidade na X Legislatura; recorde-se que era Ministro da área, exactamente V. Ex.ª, ficando mais uma vez desfeito o sonho dos viseenses, mais uma vez com a Sua marca.

Recordo-lhe a reunião que, juntamente com o Dr. Fernando Ruas, tivemos no Palácio das Laranjeiras, de onde saí com a esperança que era possível encontrar uma solução, e que V. Ex.ª. iria pegar no dossier.

Ainda no decurso do anterior Governo, mais uma oportunidade de contemplar Viseu com uma Faculdade de Medicina, a decisão apontou para outras paragens, desta vez o Algarve.

Agora, apesar de nunca termos deixado cair os braços, das inúmeras moções aprovadas por unanimidade na Assembleia Municipal de Viseu e de o assunto se ter mantido sempre na ordem do dia para todos nós, sabemos pela comunicação social que seria criado mais um curso de Medicina, desta feita na Universidade de Aveiro.

Não nos move qualquer sentimento contra Aveiro, cidade irmã de Viseu, mérito para os seus responsáveis que tiveram a força necessária para levar V. Ex.ª. a tomar esta decisão.

Move-nos sim um sentimento de revolta face a V. Ex.ª. e ao Governo a que pertence, hoje não temos dúvidas que tem algo contra Viseu, sempre nos prejudicou nos dez anos de governação que leva.

Nunca atendeu às inúmeras solicitações que lhe fizemos, ignorou as excelentes condições de Viseu no domínio da Saúde, designadamente o facto de termos um Hospital Central, a Universidade

Católica com um excelente curso de Medicina Dentária e uma Escola Superior de Saúde com vontade de crescer, aliás há vários anos à espera de decisões por parte de V. Ex.ª, sempre adiadas, já o mesmo não acontecendo a aprovações que foram acontecendo para outras paragens.

Para já não falar da situação caricata do Instituto Piaget, com instalações prontas, algumas equipadas, há vários anos à espera de decisão, com dezenas de estagiários que por aqui têm passado, formados em África, em Países de Expressão Oficial Portuguesa, com bons estágios proporcionados no Hospital Central de S. Teotónio, em Viseu.

É caso para perguntar, o que move V. Ex.ª contra Viseu para nos prejudicar desta maneira?

É pois este sentimento de revolta e indignação que lhe queremos transmitir, exigindo que seja encontrada rapidamente uma solução para o Ensino Universitário em Viseu, estamos disponíveis para encontrar o modelo, é tempo de responder à Escola Superior de Saúde, criando os cursos solicitados e dar luz verde à criação da Faculdade de Medicina no Instituto Piaget, não descortinamos mais razões para adiamentos pois, para Viseu nunca há dinheiro nem é oportuno, para outras é sempre possível.

Ficamos à espera de uma reacção da parte de V. Ex.ª com uma certeza, Viseu não está contente com estas reiteradas injustiças, urge fazer justiça à nossa Cidade, ao nosso Concelho, à nossa Região.

Com os melhores cumprimentos

António Joaquim Almeida Henriques
(Coordenador Deputados PSD eleitos por Viseu)

Lobo Antunes na TV Nelas

António Lobo Antunes from Bruno Monteiro on Vimeo.

Frase do Dia


A situação dos mercados financeiros
é tão má que as mulheres
estão de novo a casar por amor.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

opinião

O palhaço

O palhaço

in "JN"

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.

O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.

Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.

O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.

E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.

Ou nós, ou o palhaço.

Seja educado e fale correctamente Português

Há momentos na nossa vida em que, por mais que nos apeteça, nunca devemos perder a compostura, nem atirar ao adversário frases gorsseiras! Isso não é bonito e não fica bem a ninguém!

Tente memorizar estas frases, e da próxima vez que quiser soltar alguma verborreia faça-o de forma elegante, e em bom Português:


"Deglutir o batráquio" é o mesmo que "Engolir o sapo"

"Colocar o prolongamento caudal no meio dos membros inferiores" é a expressão que deve usar numa situação em que é necessário "Meter o rabo entre as pernas"

"Sequer considerar a possibilidade de fêmea bovina expirar forte contracções laringo-bucais" é a melhor frase a proferir em situações de grande afirmação verbal, e que substitui a expressão "Nem que a vaca tussa"

"Retirar o filhote de equino da perturbação pluviométrica" deve-se utilizar em vez de "Tirar o cavalinho da chuva"

e a melhor de todas:

"Sugiro veementemente a Vossa Excelência que procure receber contribuições inusitadas na cavidade rectal", ou seja, "Vá levar no cú"

humor


Com estamos em época Natalícia, deixo-vos aqui, e de borla, 5 lições a reter do Curso de "Liderança e Gestão" que frequentei recentemente na School House
.

Lição n.º 1 - GESTÃO DO CONHECIMENTO

Um homem entra no banho enquanto a sua mulher acaba de sair dele e se enxuga. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender, a mulher desiste, enrola-se na toalha e desce as escadas. Quando abre a porta, vê o vizinho Carlos na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, o Carlos diz:
- Dou-lhe 800 € se deixar cair essa toalha.
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e nua. Carlos, então, entrega-lhe os 800 € prometidos e vai-se embora.
Confusa, mas excitada com a sua sorte, a mulher enrola-se novamente na toalha e volta para o quarto. Quando entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Carlos, o vizinho da casa ao lado - diz ela.
- Óptimo! Deu-te os 800 € que me estava a dever?

Moral da história:
Se compartilhares informações a tempo podes evitar exposições desnecessárias!!!


Lição n.º 2 - CHEFIA E LIDERANÇA

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um génio. O génio diz:
- Só posso conceder três desejos, por isso, concederei um a cada um de vós.
- Eu primeiro, eu primeiro - grita um dos funcionários - Queria estar nas Bahamas a pilotar um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!
Puf! E lá se foi.
O outro funcionário apressa-se a fazer o seu pedido:
- Quero estar no Havaí com o amor da minha vida e um provimento interminável de piñas coladas!
Puf e lá se foi.
- Agora você - diz o génio para o gerente.
- Quero que aqueles dois voltem ao escritório logo depois do almoço - diz o gerente.

Moral da História:
Em qualquer circunstância, deixe sempre o seu chefe falar primeiro.


Lição n.º 3 - ZONA DE CONFORTO

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
- Posso sentar-me como tu e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde:
- Claro, por que não?
O coelho senta-se no chão, debaixo da árvore e relaxa. De repente, uma raposa aparece e come o coelho.

Moral da História:
Para ficares sentado, sem fazeres nada, deves estar sentado bem no alto.


Lição n.º 4 - MOTIVAÇÃO

Em África, todas as manhãs, uma gazela ao acordar, sabe que deve conseguir correr mais do que o leão se se quiser manter viva.
Todas as manhãs, o leão acorda e sabe que deverá correr mais do que a gazela se não quiser morrer de fome.

Moral da História:
Pouco importa se és gazela ou leão; quando o sol nascer deves começar a correr!


Lição n.º 5 - CRIATIVIDADE

Umagricultor resolve colher alguns frutos da sua propriedade. Pega num balde vazio e segue para o pomar. No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram as suas terras.
Ao aproximar-se lentamente, observa várias raparigas nuas banhando-se na lagoa. Quando elas se apercebem da sua presença, nadam até à parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto não se for embora.
O agricultor responde
- Não vim aqui para vos espreitar, só vim dar de comer aos jacarés!

Moral da História:
É a criatividade que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objectivos.

Avó de 75 anos dança Salsa... ACROBÁTICA

domingo, 13 de dezembro de 2009

Este já está a Piar....

Processo Casa Pia

Análise de Pedro Namora

Frase do Dia


Portugal está a atravessar uma
fase em que o Fim do Mundo
não assusta tanto
quanto o Fim do Mês

Governo quer travar autarcas sob suspeita


Secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, revela as mudanças que o Governo quer fazer na lei da tutela, para "reforçar o prestígio dos autarcas", e aborda apostas no domínio da simplificação administrativa.



Texto: PAULO MARTINS in "JN"
Foto
: Bruno Simões Castanheira

O Governo prepara-se para propor uma revisão da lei da tutela administrativa que impeça a recandidatura de autarcas condenados em tribunal.




Governo quer travar autarcas sob suspeita
José Junqueiro, Sec. de Estado da Admin. Local

Em entrevista ao JN, o secretário de Estado da Administração Local assegura que se trata de "reforçar o prestígio dos autarcas". José Junqueiro dá conta dos próximos passos na simplificação administrativa dos municípios e pronuncia-se sobre as novas competências que podem vir a assumir.


Na anterior legislatura, o Governo chegou a anunciar a intenção de no quadro de uma reorganização do território eventualmente extinguir freguesias. Continua nos planos ou é demasiado sensível em situação de maioria relativa?

É um problema que se colocará quando constituirmos as regiões. Devemos caminhar primeiro para a constituição das regiões e, depois, deixar que as regiões desempenhem esse papel. Neste momento, queremos actuar noutra frente, que nem sempre é compreendida pelos autarcas.

Qual é essa prioridade?

A Inspecção-Geral da Administração do Território registou em 2009 pouco mais de metade das participações de 2008. Isso significa que o movimento de simplificação administrativa e as plataformas informáticas fizeram com que a administração local reforçasse a transparência. Vamos apresentar uma nova lei da tutela administrativa que visa também reforçar o prestígio dos autarcas.

Que alterações estão previstas?

São alterações relativas às questões da inelegibilidade. Alguém condenado em tribunal não poderá recandidatar-se nem na eleição intercalar, nem na seguinte.

A impossibilidade de recandidatura só se aplicará em caso de condenação?

Sim, mas os pronunciados definitivamente por crime doloso, cuja pena seja superior a três anos, serão objecto de suspensão de mandato. Estas alterações farão com que se subtraiam da vida política local alguns episódios que, por vezes, são utilizados para macular o poder local. Não queremos que isso aconteça, porque os autarcas dão o seu melhor, em todo o país...

Também se "subtraem" autarcas como Isaltino Morais. É disso que falamos, fundamentalmente...

Com a revisão da lei da tutela, situações como a dele nunca mais vão ocorrer. Entendemos que o poder local deve ser prestigiado, porque desempenha um papel fundamental. Por isso vamos separar as águas. Creio que os autarcas aderirão bem a estas propostas.

O PS vai voltar a propor executivos municipais homogéneos?

Vamos defender a mudança no modo de eleição dos órgãos autárquicos. Entendemos que é este o momento para que essa mudança se operacionalize. Creio que vamos encontrar bom ambiente na Assembleia da República para que a lei seja revista. A negociação entre partidos pode ser feita já em 2010, para termos uma lei autárquica que dê maior estabilidade e governabilidade aos executivos e, simultaneamente, maior poder de fiscalização às assembleias municipais.

Porquê maior estabilidade, se a maior parte das câmaras é governada em maioria absoluta?

Porque o escrutínio político é mais objectivo e genuíno se se souber que há sempre uma maioria constituída e mais fiscalização. O Governo vai seguir atentamente esse processo, que não vingou na última legislatura, mas temos esperança de que agora vingue.

Tem sinais de que o PSD pode alterar algo na proposta que então fez para a aproximar da do PS?

Tenho sinais de que o PSD tem vontade de fazer essa lei.

O primeiro-ministro prometeu no congresso da Associação de Municípios (ANMP) uma "nova agenda de descentralização", classificada como a maior operação de sempre de transferência de competências. O que há novo? Esse foi o discurso da anterior legislatura e quase só se avançou na Educação.

Estamos a trabalhar já nas cartas sociais municipais, que prevêem para o equipamento social o que ocorreu na Educação. Trata-se de dar capacidade aos municípios de nos seus territórios traçarem prioridades a anos de distância.

Falamos de planeamento ou também de gestão?

Nesta fase, de planeamento de equipamentos. Também na Saúde a ministra já deu exemplos de competências a transferir. Estamos a contactar os ministérios para perceber que outras podemos passar. A Cultura indica a gestão de alguns museus. A Secretaria de Estado da Igualdade quer criar junto dos municípios a figura do conselheiro, que faça o interface com vários organismos, qualificando a democracia. Na área da indústria e desenvolvimento, estamos a estabelecer uma parceria com a Secretaria de Estado. A AICEP irá, em conjunto connosco, falar com empresários para, por exemplo nas comunidades intermunicipais, perceber as potencialidades, aconselhar procedimentos, informar sobre linhas de financiamento.

É quase tarefa de assessoria, não transferência de competências...

É uma partilha, uma parceria com as autarquias para a dinamização e valorização dos territórios.

Que balanço faz do processo de transferências na Educação?

É positivo. A dinâmica do programa de requalificação do parque escolar e construção de centros escolares dá ao país grande capacidade de realização. Os parceiros fundamentais são as autarquias.

Os autarcas queixam-se com frequência de que nem sempre as novas competências são acompanhadas de meios financeiros. Como responde a essa crítica?

Procuramos sempre transferir envelopes financeiros que acompanhem as competências. O que significa a partilha equilibrada entre a acção da administração central e a acção da administração local. As transferências são negociadas com a ANMP e, como é óbvio, os aspectos financeiros são acautelados. Não queremos que esse assunto perturbe o movimento descentralizador. Importante é identificar o tipo de transferências que melhor funcione.

Que novas metas estão traçadas no domínio da simplificação administrativa?

Aí, temos boas novidades. Vamos aprovar em Conselho de Ministros Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, que aprofunda a simplificação administrativa. As comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) ficam com papel coordenador, dando ao utente que, por exemplo, pede um licenciamento uma resposta única, vindas das várias instituições. Se não houver acordo, podem convocar uma conferência decisória para ultrapassar o problema e dar resposta.

As CCDR ficarão com prazos determinados para dar resposta?

Sim. E neste campo da simplificação há também as isenções, que aumentam. As pessoas ficam dispensadas de licença para pequenas obras, como telheiros, muros e alterações no interior de habitações. E acabamos com as vistorias, em alguns casos, como na electricidade. O técnico faz a instalação, devidamente credenciado e com termo de responsabilidade, e já não é necessária a intervenção de outro técnico.

O portal autárquico é instrumento importante na simplificação...

Já aderiram ao portal 80% dos municípios, o que permitiu desmaterializar mais de dois mil processos, tornando-os mais rápidos. Há respostas dadas em quatro dias. Numa segunda fase, faremos pedagogia junto das autarquias para aceitarem a desmaterialização por parte do cidadão na entrega de documentos e no acompanhamento, via portal, do andamento de processos. A maior novidade será introduzida em Janeiro: permitir aos presidentes de Câmara o acesso, com password específica, a todo o sistema financeiro da sua autarquia. Simplificação administrativa e modernização tecnológica, combinadas, dão mais celeridade, acessibilidade e transparência e menos burocracia.

"Regiões exigem consenso nacional"

O processo de adequação dos serviços desconcentrados do Estado à cinco regiões-plano já está concluído?

Ainda há algum caminho a percorrer, mas isso não depende só desta Secretaria de Estado. A intenção é prosseguir uma desconcentração polinucleada. No Centro, por exemplo, a Direcção Regional das Florestas está em Viseu e a da Agricultura em Coimbra.

O PS sempre defendeu que o passo seguinte seria a regionalização. Mas o referendo não consta do programa do Governo...

A regionalização está assumida pelo Governo. Deve fazer-se com responsabilidade, porque não podemos falhar uma segunda vez. É preciso trabalhar para um grande consenso nacional. Há partidos que ainda não se definiram. O PSD está dividido.

Não deve, então, fazer-se um novo referendo?

A questão do referendo está na ordem constitucional. Na próxima revisão ordinária...

Que será nesta legislatura.

... Haverá discussão sobre essa matéria. O PS defende um referendo, mas o importante é lançar um debate político que consensualize a regionalização. Esperemos que depois da normalização interna do PSD surja uma ideia definitiva. Não podemos ter o dr. Luís Filipe Menezes a dizer que quer, o presidente da ANMP a dizer que quer, mas outra parte do PSD a dizer que não quer.

A eleição dos órgãos das áreas metropolitanas não está nos planos do Governo...

É matéria que queremos discutir. Os progressos devem ser feitos caminhando juntos. Dialogando com os autarcas e os seus representantes, ANMP e Anafre, superaremos dificuldades. Mas temos outras prioridades. Queremos lançar o desafio de fazer um livro branco sobre o sector empresarial local, com a ANMP e universidades. Com a ideia de que é fundamental para a dinâmica dos territórios e deve ser ainda mais um factor de competitividade.

Trata-se de fazer a avaliação das vantagens e desvantagens?

Um livro branco dará a conhecer todas as virtudes que hoje sector tem e também todas as mudanças que devemos fazer, permitindo traçar uma linha estratégica para o médio e longo prazos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Nogueira Pinto Vs Ricardo Gonçalves


Ai tão fofos que eles são.... (Falsos!!!)


A primeira audição da Comissão Parlamentar de Saúde ficou hoje marcada por uma troca de ofensas entre a deputada social-democrata Maria José Nogueira Pinto e o deputado socialista Ricardo Gonçalves..


_________________________
À MARGEM
_________________________

Eu propunha que se mudassem os nomes destas Comissões, em vez de Comissões Parlamentares, deveriam ser apelidadas de Comissões PARA LAMENTAR.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Carlos Olavo & Nelson Mota apresentam: PALATO - Wine House

O Grupo Noite Biba em parceria com o restaurante Casa Arouquesa, anauguraram hoje, dia 11 de Dezembro de 2009, um novo espaço localizado na Praça D. Duarte, Viseu, de seu nome PALATO – Wine House.


Carlos Olavo (Grupo Noite Biba) e Nelson Mota (Casa Arouquesa) uniram-se para criar um espaço diferente, de requinte e charme, onde os anfitriãos da casa são os melhores vinhos e petiscos tradicionais da nossa região.

Foram inúmeros os VIP's que marcaram presença na abertura do PALATO - Wine house, um espaço que certamente se vai tornar de passagem obrigatória para os mais exigentes, e o seu novo conceito vai enriquecer ainda mais a Zona Histórica da Sé de Viseu.

O MiV felicita-os acrescentando que "boas ideias, boas parcerias, bons vinhos e bons petiscos, só podem trazer um Bom Sucesso"


PALATO - Wine House abre portas