segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Gio Rodrigues - fotoreportagem










Gio Rodrigues apresentou colecção de Joalharia em Viseu


GIO RODRIGUES
Gold&Diamonds

No passado sábado, o 2º piso do Hotel Grão Vasco, em Viseu, encheu-se de riqueza e esplendor ao acolher a colecção de Joalharia de Gio Rodrigues.

O jovem designer de 33 anos, natural de Lisboa, escolheu a cidade de Viseu para apresentar a sua fabulosa colecçao de peças de joalharia, e que vem enriquecer o seu vasto portfólio de criações, do qual já constavam malas, sapatos, gravatas, uniformes e roupa íntima.

A conhecida actriz portuguesa Maria de Medeiros, foi a figura escolhida para dar a cara por esta conceituada marca, e ao que o MiV apurou, Maria de Madeiros é já uma fã de Gio Rodrigues.

A nova colecção joalheira, Gold&Diamonds, vai estar disponível em Viseu através da empresária Ana Cortês, e muito em breve estará em exposição na nova loja que se irá situar na Rua Alexandre Herculano, ao pé das antigas instalações do extinto Cinema S. Mateus.

Gold&Diamonds é o resultado de uma parceria de Gio Rodrigues e da empresa LusoGold

_________________ SOBRE A MARCA _________________

Gio Rodrigues é uma marca com rosto e o designer que lhe dá nome classifica-a como Atitude, um design que alia uma sobriedade luxuosa à exuberância contida, num estilo urbano sempre conjugado com um toque chique.
O rigor dos detalhes das suas criações, são o sofisticado complemento ao design de peças de alta-costura, joalharia, marroquinaria e outras linhas da marca. Para um cliente especial que se preocupa com a qualidade e exclusividade, o luxo em traços delicados transposto para a tridimensionalidade é o cartão de visita de Gio Rodrigues.
Peças desenhadas e produzidas para um público real, audaz, contemporâneo, protagonista e principalmente diferente, porque todos desejam ser únicos.
A satisfação do cliente, embelezando o seu corpo por uma qualquer peça Gio Rodrigues, será sempre o principal capricho da marca.

As melhores pedras preciosas trabalhadas por artesões de experiência fundamentada, dão corpo à linha Gio Rodrigues diamonds & gold.
Inspirado no universo, alia o ouro branco a ametistas incrustando límpidos diamantes, entre vértices que nos transportam para o sistema planetário, o designer trabalha a joalharia de uma forma singular, enquanto o ouro amarelo nos eleva para o nosso globo, sempre de forma harmoniosa e em simbiose com o quartzo Fumee.

QUEM

É

QUEM


Nome: Gio Rodrigues

BI: 33 anos, casado e com um filho

Naturalidade: Lisboa

Escolaridade: frequentou o 10º e 11º anos na Escola Alves Martin, em Viseu. Seguidamente tirou um curso de Arte e Design.

Percurso: fez carreira de manequim e formou-se na Escola de Moda Gudy, no Porto. Fez o seu primeiro desfile de moda, com criações suas para Homem, aos 23 anos.

Actividade: é designer de moda e proprietário da marca Gio Rodrigues, sediada em Lisboa. Recentemente criou uma linha de Jóias representada a nível nacional pela LusoGold.
Gio Rodrigues é também uma marca de Espumante by Caves Messias.

Imagem da marca: Maria de Medeiros (actriz)

Site: www.giorodrigues.com

Mangualde recebe o Ministro da Agricultura

O Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas presidiu à cerimónia que permitiu ao recém-eleito Presidente da Autarquia mangualdense, João Azevedo, cumprir uma das suas promessas eleitorais, nomeadamente, a assinatura de um protocolo com a Direcção Regional de Agricultura que viabiliza a abertura de um espaço de atendimento destinado aos agricultores.


VISEU FUTSAL 2001 X BOAVISTA FC

VISEU FUTSAL 2001 5
X
BOAVISTA FC 2

As equipas do Viseu Futsal 2001 e Boavista, a atravessar uma fase sem resultados positivos, com 3 jogos consecutivos sem vencer, encontraram-se no Pavilhão do Inatel de Viseu para tentar inverter essa fase mais negativa e acumular os 3 pontos em disputa.

O Boavista FC apresentava-se desfalcado de 3 dos seus melhores atletas, nomeadamente Fábio e Pedro Ferreira devido a lesão e Preto a cumprir castigo federativo.

O Viseu Futsal apresentava-se na sua máxima força, com Robson já recuperado de uma lesão que o condicionou durante a semana que antecedeu o jogo.

O Viseu Futsal entrou no jogo da melhor maneira, com Carlinhos a transformar de forma superior um livre indirecto perto da área do Boavista. Os viseenses, impusionados pelo seu público, dominava o jogo com o Boavista a contra-atacar de forma perigosa e em duas situações seguidas poderia ter alterado o marcador.

A equipa da casa corrigiu o posicionamento defensivo e aproveitando uma situação de superioridade numérica devido à explusão de Jotinha, Careca adiantou o marcador para 2 a 0 num remate de fora da área.

Já perto do intervalo, aos 19', Carlinhos voltou a marcar e colocava o resultado em 3 - 0.

O Boavista não apresentava grandes soluções de contrariar a superioridade dos viseenses, onde apenas Nuno Moreira se destacava pela sua qualidade técnica.

No início da 2ªparte o treinador Alberto Melo apostou no 5º elemento numa tentativa de ter maior posse de bola e contrariando o domínio viseense. O jogo tornou-se bastante passivo, com os locais a adoptarem uma postura de menor risco fruto da vantagem que possuiam no marcador. Ainda assim, Careca voltou a marcar aos 32', fazendo o 4 - 0, mas Miguel Ângelo, volvidos 2 minutos reduzia para 4 - 1 num forte remate cruzado. Aos 37' Roberto finalizou uma rápida jogada de contra-ataque fazendo o 5 - 1 e ainda antes do final Miguel Ângelo voltava a marcar na conversão de um livre de 10 metros.

A vitória é assenta bem aos viseenses, apesar de continuarem longe das exibições e do futsal praticado na 2ª metade da época passada. Para a história ficam os 3 pontos que permitiram a aproximação ao 2º lugar, ocupado pelo Rio Ave, que nesta jornada empatou no terreno da Gafanha.

Para a semana o Viseu desloca-se à Póvoa de Varzim para defrontar o Póvoa Futsal, actual 11º classificado.


Campeonato: Nacional 2ª Divisão - Série A
Data do Jogo: 29 de Novembro de 2009 – 17h00
Local: Pavilhão do Inatel de Viseu
Assistência: cerca de 200 espectadores
Equipa de Arbitragem: Silvério Sousa e Marco Rodrigues (AF Guarda)



Equipas:

Viseu Futsal 2001
Jogaram: Diogo, Marquinhos, Carlinhos, Robson e Borys, Zé-Tó, Roberto, Careca (cap.), Guri e Romário
Não utilizados: Pelé e Vitor Pais
Treinador: Augusto Assunção
Treinadores Adjuntos: Dário Figueiredo e David Sousa
Fisioterapeuta: Thais Barreto

Boavista FC
Jogaram: Buffon, Nuno Moreira, Marcos, Chico e Azevedo, Berto, Jotinha, Ricardo, Miguel Ângelo e Caniçais
Treinador: Alberto Melo

Resultado ao intervalo: 3 – 0
Resultado Final: 5 – 2

Marcadores
Viseu Futsal 2001: Carlinhos (1' e 19'), Careca (15' e 32') e Roberto (37')
Boavista FC: Miguel Ãngelo (34' e 38 ')

Cartões Amarelos
Viseu Futsal 2001: Guri (32'), Romário (37') e Roberto (38');
Boavista FC: Jotinha (14'), Azevedo (14') e Ricardo (31')

Cartões Vermelhos:
Boavista FC: Jotinha (14') e Caniçais (39')


Fonte: Diário de Viseu


Sextas-feiras é na Livraria Pretexto



Livraria Pretexto & António Narciso


apresentam


sextas vínicas

“Cultura e conhecimento do vinho”



Programa:


Dia 27 de Novembro 2009

QUINTA DO SOBRAL – Santar

www.quinta-sobral.com

- Quinta do Sobral Reserva Touriga-Nacional & Aragonês 2006




Dia 4 de Dezembro de 2009


QUINTA MENDES PEREIRA – Oliveira do Conde

www.QuintaMendesPereira.LojasOnline.net

- QMP Garrafeira 2004

- QMP Reserva 2005 Touriga-Nacional




Dia 11 de Dezembro de 2009

SOC. AGRÍCOLA CASA ARANDA – Oliveirinha

- Casa Aranda DOC 2008 Encruzado & Malvazia-Fina

- Casa Aranda Reserva 2007

- Casa Aranda Reserva Touriga-Nacional & Aragonês




Dia 18 de Dezembro de 2009

Qta Sto Ant. do Serrado - BARÃO DE NELAS – Vilar Seco

www.baraodenelas.com

- Barão de Nelas Tinto Reserva 2004

- Barão de Nelas Touriga-Nacional 2007
de Nelas Alfrocheiro 2007

24 Horas TT Vodafone -Vila de Fronteira



Vitória da equipa de Mário Andrade

Família Andrade dominou as 24 Horas

A equipa constituída por Mário e Alexandre Andrade, Stephane Barbry e Georges Lansac venceu a 12.ª edição das 24 Horas TT Vodafone/Vila de Fronteira, regressando aos triunfos depois dos sucessos conseguidos em 2004 e 2007, mantendo ainda o domínio dos pilotos franceses na prova alentejana, com vitórias nas últimas seis edições.


A superioridade do Moncé Clio V6 começou por se manifestar logo nos treinos e prolongou-se pela corrida, ganhando logo uma vantagem considerável a partir da quarta hora de prova e traduzida por algumas voltas de avanço sobre os seus mais directos perseguidores. Rodando praticamente sem problemas de ordem mecânica, o maior susto surgiu apenas já no final da prova, quando o carro teve um princípio de incêndio num dos últimos reabastecimentos, rapidamente debelado pela assistência e sem grandes consequências técnicas.

Na segunda posição terminaram os vencedores de 2008, os franceses Nicolas Gibon, Thierry Charbonnier, Patrick Martin e Yves Fromont, num Bowler Wildcat, que voltaram a primar pela sua extrema regularidade de andamento, tendo ascendido a esta posição no final da quarta hora e praticamente não mais a cederam até final.

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Lino Carapeta
4ª PARTICIPAÇÃO CONSECUTIVA SEM DESISTIR

Colecção de azares afasta equipa o Team Tanqueluz dos primeiros lugares

Lino Carapeta terminou pela 4ª vez consecutiva mais uma edição das 24 Horas de Fronteira. Habituado a coleccionar bons resultados, o líder do Team Tanqueluz ficou desta feita longe dos objectivos pretendidos e das classificações anteriormente alcançadas na prova de resistência alentejana. Uma verdadeira colecção de azares obrigaram a equipa a efectuar diversas paragens na sua assistência, perdendo mais de três horas para a concorrência directa.


“Começámos logo da pior forma, quando a caixa de velocidades do carro partiu durante a primeira volta. Estivemos parados cerca de hora e meia, recomeçando a corrida do último lugar, com cerca de dez voltas de atraso. Apesar disso, efectuámos uma excelente recuperação, chegando mesmo a estar perto do 20º lugar, altura em que a caixa de transferências se partiu, o que nos obrigou a perder de novo demasiado tempo, voltando a ter de recuperar bastantes posições durante a noite. Mas decididamente, estas não eram as nossas 24 horas, porque mais uma colecção de problemas ditou novas descidas e subidas na classificação. Conseguimos terminar a prova muito longe dos nossos objectivos, mas o espírito de Fronteira acaba por nos dar sempre motivos para continuar. Para o ano haverá muitos outros desafios para enfrentar”, afirmou Lino Carapeta.

Problemas no cubo da roda traseira direita, semi-eixo traseiro partido, foram mais alguns dos problemas que afectaram a equipa ao longo da prova e que obrigaram a constantes recuperações na classificação geral.

Filipe Correia e o francês Jerome Desgranges foram os pilotos que dividiram a condução do QT Wildcat com Lino Carapeta. O Team Tanqueluz/Paredecar, pode queixar-se da sorte na edição de 2009 das 24 Horas TT Vodafone – Vila de Fronteira, depois de já ter conquistado outras posições de muito maior destaque. Apesar do 29º lugar final, a equipa promete regressar nas próximas edições da prova, estando também neste momento a preparar a época de 2010, que poderá passar por diversas participações a nível nacional e internacional.


Texto e fotos: Luís Costa

sábado, 28 de novembro de 2009

Está tudo resolvido


"62 euros e fica o problema resolvido?
Então eu pago a taxa"

Carlos Almeida dixit


O nosso amigo Caricas trás sempre as últimas novidades de S. Pedro do Sul.
Desta vez, trata-se da Capela de São Brás (S. P. Sul), do acto solidário do Vereador Carlos Almeida e do bom humor do Presidente António Carlos Figueiredo, tudo isto durante a reunião pública do Executivo Camarário de S. Pedro do Sul.

No fim de tudo, nem foi preciso ir à esmolas, nem foi preciso esperar pela isenção da taxa, pois a solidariedade de Carlos Almeida resolveu a questão com o pagamento do próprio bolso dos tais 62 euros.


Para ouvir a seguir


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À MARGEM
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É melhor que o regulamento de taxas e licenças da C. M. de S. Pedro do Sul seja aprovado rapidamente, caso contrário, o vereador Carlos Almeida vai chegar a Dezembro 'teso que nem um carapau' e sem dinheiro para os presentes de Natal.
Ou isso, ou vai ter que deixar de comparecer às reuniões, até haver a aprovação do regulamento, para não cair na tentação da solidariedade!...

Banco Alimentar

Campanha terá 25 mil voluntários

Hoje e amanhã, em 17 regiões (Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Beja, Aveiro, Abrantes, São Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria, Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu e Viana do Castelo), cerca de 25 mil voluntários vão estar à porta dos estabelecimentos comerciais para convidar os portugueses a doarem alimentos.

Segundo o Banco Alimentar, leite, atum, conservas, azeite, açúcar, farinha, bolachas, massas e óleos são os produtos que devem ser privilegiados. Estes serão depois distribuídos a 1650 instituições, que os entregarão a pessoas com carências comprovadas.

Além das duas campanhas anuais, os bancos recebem diariamente excedentes da indústria agro-alimentar, agricultores, cadeias de distribuição e operadores dos mercados abastecedores. Em 2008, foram dadas 17 500 toneladas de alimentos, um valor estimado em 27 352 milhões de euros.

in "DN"


Nomeação: Executivo deu posse aos novos Governadores Civis

Derrotados nos governos civis


Por: Ana Patrícia Dias in "Correio da Manhã"

As derrotas nas autárquicas e a perda de votos nas legislativas conduziram vários socialistas aos governos civis. Dos 18 governadores, que ontem tomaram posse em Lisboa numa cerimónia presidida por Rui Pereira, apenas oito foram reconduzidos no cargo. Três regressam ao lugar após a derrota eleitoral e sete vão estrear-se no cargo.

António Galamba é o novo governador civil de Lisboa e irá estrear-se no cargo após ter perdido o lugar na Assembleia da República. O ex-deputado socialista era 20º da lista da capital e o PS só conseguiu eleger 19.

Mas há mais. Sónia Sanfona, ex--vice-presidente da bancada socialista, vai liderar o governo civil de Santarém, depois de ter perdido as eleições para a presidência da Câmara de Alpiarça. Já Isabel Santos, que disputou em nome do PS, a presidência da Câmara de Gondomar, é a nova governadora civil do Porto. Situação idêntica à de Miguel Ginestal, governador civil de Viseu.

Por outro lado, há quem tenha regressado ao cargo após uma derrota eleitoral. Fernando Moniz (Braga) e Isilda Gomes (Faro) deixaram os respectivos governos civis para serem candidatos às legislativas. Sem sucesso, regressam agora ao lugar que ocupavam antes das eleições. O mesmo aconteceu com Jorge Gomes que volta ao governado civil de Bragança após ter perdido as autárquicas.

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que ontem presidiu à cerimónia de tomada de posse ao lado de José Sócrates, destacou a importância do papel dos governadores civis como "elementos de ligação entre o poder central e as populações".


NOVOS GOVERNADORES

José Barbosa Mota, Aveiro

Manuel Monge, Beja

Fernando Moniz, Braga

Jorge Gomes, Bragança

Maria Serrasqueiro, Castelo Branco

Henrique Fernandes, Coimbra

Fernanda Ramos, Évora

Isilda Gomes, Faro

António Pacheco, Guarda

Humberto Carvalho, Leiria

António Galamba, Lisboa

Jaime Estorninho, Portalegre

Isabel Santos, Porto

Sónia Sanfona, Santarém

Manuel Malheiros, Setúbal

José Pita Guerreiro, V. Castelo

Alexandre Chaves, Vila Real

Miguel Ginestal, Viseu


A VERSÃO DE GALAMBA

Exmos. Senhores,

Com estupefacção e indignação fui confrontado com referências pessoais na rubrica "Correio Indiscreto" do Jornalista António Ribeiro Ferreira que são totalmente falsas. É totalmente falso que a 19 de Novembro de 2009, data da reunião do Conselho de Ministros que nomeou os Governadores Civis, tenha estado " num conhecido bar da cidade" em que "suava de felicidade". Nesse dia estive em Lisboa até às 16 horas, às 17:30 estava nas Caldas da Rainha nas escolas dos meus filhos e à noite, jantei em casa, com a família nas Caldas da Rainha. Estes factos são facilmente verificáveis por uma informação pública que condicionou o jantar, a Farmácia onde a minha mulher é Directora Técnica (Farmácia Central, CR) estava de serviço nesse dia, por isso tive que ser eu a ir buscar os meus filhos às escolas e por essa razão tive de preparar a refeição em casa. A liberdade de imprensa e o direito à opinião são valores intocáveis de qualquer sociedade democrática. A mentira sustentada por fontes desqualificadas ou por objectivos de desqualificação de quem tem intervenção pública só poder servir objectivos políticos. Face ao exposto mais não posso do que lamentar que um jornal de referência como é o "Correio da Manhã" possa dar albergue à mentira.

Com os melhores cumprimentos,

António Galamba





mais porquês

A lista interminável

Desde Janeiro a violência de ex-companheiros, maridos ou namorados já matou mais de duas dezenas de mulheres


Maria Graça Fonseca

82 anos

Na Quinta da Atalaia, Covilhã, um homem de 77 anos matou a sua companheira à facada.

Conceição Cardoso

47 anos

Baleada mortalmente pelo marido em Alvélos, Barcelos, no seguimento de discussões de ordem profissional.

Tânia Moreira

30 anos

Morta a tiro pelo companheiro, um guarda prisional, de 44 anos, com a sua arma de serviço, em São Julião do Total, Loures. Foi também vítima o ex-marido da mulher baleada. Tudo terá acontecido quando o homicida chegou a casa e viu a companheira com o ex-marido.

Maria Manuela Reis Antunes

Margarido

49 anos

Esfaqueada até à morte pelo ex-marido, de 53 anos, dentro do seu carro, quando se preparava para ir trabalhar. O crime teve lugar em Casais de Arega, Figueiró dos Vinhos.

Sandra Neves

36 anos

Esfaqueada mortalmente em Pouco do Mouro, Setúbal, pelo companheiro de 43 anos. Ciúmes doentios poderão ter estado na origem do crime.

Sara Tavares

26 anos

Morta em Portimão pelo marido, de 24 anos, com uma faca. O crime terá sido provocado por um desentendimento entre marido e mulher, quando esta não quis passar o dia a casa da sogra.

Laura Jorge Andrade

42 anos

Morta a tiro pelo marido em Frazão, Paços de Ferreira. Desavenças conjugais que já vinham a agravar-se devem ter estado na origem do crime.

Marília Madeira

36 anos

Baleada mortalmente pelo companheiro de 36 anos em A do Neves, Almodôvar. Uma espingarda terá sido a arma usada neste crime de natureza passional.Deolinda Rodrigues

36 anos

Morta com uma caçadeira de canos serrados pelo companheiro de 47 anos em Silves, Faro. Estavam separados há duas semanas.

Vítima desconhecida

41 anos

Uma mulher de 41 anos foi mortalmente estrangulada em Raposeira, Chaves, pelo marido, de origem senegalesa. Por detrás deste crime terão estado razões passionais.

Maria Alice S.

61 anos

Vivia em Moitelas, Sobral do Monte Agraço e foi vítima de um tiro de caçadeira disparado pelo marido de 63 anos que se enforcou após o crime.

Cláudia Barreira

37 anos

Tinha-se separado há cinco meses quando foi alvo de três tiros disparados pelo marido, do qual se tinha separado há cinco meses. O crime ocorreu em Vila Pouca de Aguiar.

Liliana

36 anos

Não conseguiu evitar que o seu ex-companheiro a encontrasse e a assassinasse na casa dos pais, em Donelo, Sabrosa. A vítima foi morta a tiro e deixou órfãs quatro crianças.

Otília Farinha

45 anos

Já tinha apresentado várias queixas contra o marido, quando o mesmo a assassinou com uma arma de fogo e se suicidou. O processo de divórcio terá estado na origem deste crime em Arco da Calheta, na ilha da Madeira.

Sandra Pereira

23 anos

Foi assassinada no posto de trabalho com um machado pelo ex-companheiro, de 26 anos, em Chão Duro, na Moita. O que terá causado o crime foi a discordância pela custódia dos filhos.

Vítima desconhecida

21 anos

Morreu ao ser atingida por vários golpes com uma arma branca, pelo namorado de 22 anos, na ilha de São Miguel, nos Açores.

Vítima desconhecida

21 anos

Jovem foi degolada pelo ex-namorado em Ponta Delgada. O assassino "ajudou a procurar a vítima" após efectuar o crime.

Linda Cossa

37 anos

Já tinha apresentado várias queixas contra o seu ex-companheiro, mas não foram suficientes para evitar que o homem, de 50 anos, a assassinasse com um machado na Rua da Cidade de Almada, no Seixal.

Helena Preto

42 anos

Vivia em Lardosa, no concelho de Castelo Branco, quando o marido, guarda nacional republicano, a assassinou com uma pistola e suicidou-se.

Sandra Ruela

39 anos

Foi morta com um tiro na cabeça pelo companheiro, de 42 anos, agente da PSP. A relação conflituosa entre o casal era conhecida dos vizinhos, em Belas, Sintra. Margarida Sá Marques

36 anos

Esfaqueada pelo companheiro de 50 anos. A esquadra de Mirandela conhecia os relatos de violência doméstica entre o casal.

Sandra Pontes

23 anos

Violada e esfaqueada até à morte juntamente com a amiga Marinela Virgínio, em Rio de Mouro, Sintra. O autor do crime foi o ex-companheiro de Sandra Pontes.

Carla Martins

28 anos

Assassinada à facada pelo ex-namorado, em Juncal do Campo, no concelho de Castelo Branco. O ex-namorado já a tinha ameaçado e agredido.

Joana Fulgêncio

20 anos

Encontrada morta no carro do namorado de 22 anos, com um saco de plástico na cabeça. O rapaz terá simulado um sequestro para encobrir o assassinato.

Maria Duarte

36 anos

Abatida a tiro pelo ex-companheiro, em Santarém.


in "Público"

Joana Fulgêncio: nem eu sei porquê...

Deixo aqui um excerto de um texto publicado, hoje no Diário de Notícias, da autoria de Fernanda Câncio, sobre a morte da Jovem Joana, brutalmente assassinada pelo seu namorado.

E se mais palavras conseguisse escrever, mais escreveria para além de "profundo", "emotivo" e "revoltante"



É só porquês

por FERNANDA CÂNCIO in "DN"


(...)

Forte. Joana queria sê-lo. Umas vezes para se libertar, outras para suportar aquilo que lhe parecia um tormento impossível: amar sem ser retribuída, amar demais e ser amada de menos ou nada. Fazia força de escrever. Analisar, falar consigo e de si, guardar e comparar sinais, acumular como para feitiço tudo - cartões dele para ela, centenas de fotos, lingeries usadas, objectos trazidos de hotéis (por exemplo de um hotel madrileno onde pernoitaram a 6 de Novembro) - o que testemunhava uma relação de quatro anos com David Tiago Santinhos Saldanha, com quem começou a 3 de Julho de 2005 um namoro muitas vezes terminado e reatado. No seu quarto, a mãe descobriu livrinhos infantis com a transcrição de todas as sms dele. Descobriu folhas soltas com reflexões, apelos, ultimatos, desesperos. Descobriu diários. Por exemplo isto: "Não sei o que se passa comigo e às vezes é como se já nem me conhecesse. Não consigo lidar com os meus problemas, nem com a vida, que na maioria parece nem o ser. (...) Ele não é o David por quem me apaixonei e praticamente em tudo mudou."

O texto (reproduzido abaixo) não tem data. Pode ser de 2007 (como a entrada anterior do diário) ou de 2009. A relação de Joana, 20 anos, e David, de 22, passou vezes de mais por crises, por traições e por interrupções mais ou menos prolongadas para se poder situar este lamento: "Eu aprendi a gostar dele assim e ele habituou-se a ter-me só para ele! Desde que o conheci, não voltei a ser a menina que todos conheciam. Este amor estragou-me mas cresci de forma a enfrentar situações inéditas. Sinto ausência de carinho, do carinho e da atenção que ele me deu em tempos. (...) Agora sou dos tempos livres e das horas vagas. (...) Sinto-me incompreendida, sozinha, perdida. Preciso de atenção, o mínimo que seja. Sentir-me desejada e amada. Coisa que eu duvido. Dói, dói demais. No fundo, quero-te a ti com tamanha que tu não tens noção da imensidão. Entende-me, só te peço isso!"

Quando se encontrou com David no dia 17, Joana Cristina Fulgêncio Santos Silva estava zangada. Ou magoada. Ou esperançada. Provavelmente as três coisas. Na sexta feira anterior, tinha saído das aulas para ir ter com ele, como era hábito, ao T2 de Mangualde onde David residia sozinho (os pais, uma professora e um gestor que recusaram falar ao DN, moram em Celorico da Beira) e onde costumavam passar toda a noite juntos desde que a mãe de Joana, Paula Cristina Fulgêncio, 39 anos, empregada doméstica, lhe dera permissão para isso ("Eles de qualquer modo iam dormir juntos e ficava tão preocupada ao saber que ela vinha de Mangualde para Viseu às tantas da manhã que preferi que lá dormisse"). Mas, ao contrário do costume, Joana voltou para casa às 11 da noite. "Estranhei, mas ela disse-me que tinha de estudar para um trabalho de jornalismo e não insisti". Paula Cristina fala pausadamente, as palavras a direito como quem se equilibra no vazio. Na cozinha, o filho Óscar, mais novo que Joana, ouve a conversa, mas nunca vem à sala.

"Percebi que deviam estar chateados, mas era comum chatearem-se e reconciliarem-se, não me quis meter." Às vezes Paula metia-se - como quando, no Verão, David tinha combinado as primeiras férias a sós com Joana, na Figueira da Foz, e gastou o dinheiro que tinha para pagar o quarto, 600 euros, num iphone comprado a pronto num impulso de menino mimado. "Chegou a altura de irem de férias e ele nunca mais falou com ela. A minha filha andava numa infelicidade tal que me revoltei e liguei-lhe. Ele foi dizer aos pais que eu lhe pedira dinheiro. A mãe dele ligou à minha filha aos gritos." A seguir a essa cena, Paula proibiu a filha de namorar com David. Mas não durou muito. Não conseguia impedi-la de o ver e achou que não devia.

Mas Paula não foi a única a meter-se entre Joana e David: também os pais dele resolveram, a dada altura, cortar o namoro (os motivos prender-se-ião com a morte violenta do padrasto de Joana, muito falada em Viseu e nunca esclarecida). Os diários de Joana dão disso conta - e da animosidade que sentia pelos pais do namorado, que os invocaria para justificar quebras na relação, e até relações com outras pessoas. Um clima de manipulação e jogo que Paula, sentada na cama da filha de negro dos pés ao cabelo, resume no seu ritmo sincopado: "Ele aproveitava-se do amor da minha filha, não é? Cansou-se mas aproveitava-se dela. A essa conclusão já cheguei."

Naquela sexta-feira 13, então, Joana terá discutido com David. Tão violentamente que se chegou a comentar que os vizinhos do prédio de dois andares numa zona da periferia de Mangualde terão chamado a polícia. No prédio ninguém se acusa, à excepção de uma moradora que recusa falar a jornalistas: "O que tenho a dizer direi à GNR se vier cá falar comigo." Mas por pior que tenha sido a discussão na terça 17 Joana encontrou-se com ele. A mãe não sabe se se viram antes: no domingo a filha passou o dia em casa. Mas pode tê-lo visto na segunda. Ou até na terça à hora do almoço, quando Francisca Paiva, 20 anos, uma amiga comum que apresentou David a Joana e que está no mesmo curso que ele (mas no 2º ano), o encontrou a cinco minutos da casa da Joana, por volta da uma da tarde.

"Disse-lhe para dar um beijo meu à Joana, porque pensei que ia ter com ela. Quando o vi à tarde numa aula que tinhamos em comum, ele disse-me que já lhe tinha dado o meu beijo. Ele estava bem na aula, ou fingia estar bem. Como se não tivesse problema nenhum, como se não fosse fazer nada." Francisca cerra as pálpebras lentamente: "E fui eu que os apresentei. Se eu soubesse."

Se ela soubesse. Mas alguém sabe? "Quando encontraram o corpo e me disseram que tinha sido ele, eu estava sempre a defendê-lo, não podia crer". O namorado de Francisca, Sebastião Branquinho, dá-lhe a mão. "Um indivíduo que parecia tão certo e era um monstro. Todos temos uma sombra adormecida, mas a dele, quando acordou... Já me passou pela cabeça ir lá perguntar: 'O que é que te passou pela cabeça para matares a rapariga?' Sebastião levanta a franja espessa. "Depois de saber disto não dormi nada. Tenho 19 anos e a minha mãe tem 55 e pedi-lhe para dormir com ela. Já viu?"

Às 19.18 de terça, Paula recebeu um sms do número da filha a dizer que não ia jantar a casa. A linguagem era formal, nada parecida com a de Joana. "Mas estava a fazer o jantar e não sei porquê aquilo passou. Só liguei para ela às 9 e tal. Aí o telefone estava desligado. Comecei a tentar falar com ele e também não dava. Às três da manhã, em desespero, já tinha tentado todos os números que tinha de amigas da filha e ligou para casa dos pais de David. Eles não sabiam nada, mas pouco depois ligaram-lhe do Centro de Saúde, onde David tinha dado entrada, alegando ter sido sequestrado e drogado e gritando por Joana, que teria sido levada. Paula foi lá e a seguir começou às voltas de carro à procura da filha. Já era de manhã quando passou junto à barragem de Fagilde, perto do local onde o corpo do padrasto de Joana foi encontrado. Passou por um jeep da GNR e perguntou: "Estão à procura da minha filha?". A cara do homem deu-lhe a resposta. Precipitou-se para a barragem, onde havia já uma ambulância e carros da polícia. Não a deixaram chegar ao local on de o Peugeot 306 dos pais de David revelara ao cair o corpo da filha, guardado no porta-bagagens com um saco de plástico na cabeça, o crânio esmagado por vários golpes.

David terá dito que se descontrolou perante a reacção possessiva de Joana à existência de "outro relacionamento". Mas há muito por explicar e tudo por saber - tudo o que é impossível perceber. Na mesa do Fórum, onde supostamente Joana e David estiveram naquela terça depois de ela sair da frequência de inglês às 18.30, Francisca respira fundo. "Uma pessoa anda com outra anos, faz amor com ela e depois põe-lhe um saco na cabeça. Que amor é este? E como é possível tê-lo visto nesse dia e ele ter feito isto?"

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Viseu a Minha Terra Natal


Comboio Turístico e Charrete Turística

Integrando a iniciativa “Viseu a Minha Terra Natal”, o Comboio Turístico de Viseu começará a circular amanhã, dia 28 de Novembro, mantendo o já usual Percurso de Natal pelo centro histórico da cidade, e até ao próximo dia 3 de Janeiro.

O Comboio Turístico funcionará aos dias de semana apenas por marcação (Divisão de Serviços Culturais da Câmara Municipal de Viseu) e aos fins-de-semana e feriados das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 18h00.

Atendendo às datas, nos dias 24 e 31 de Dezembro o horário será reduzido: das 14h30 às 17h00 e nos dias 25 de Dezembro e 1de Janeiro não circulará.

Informa-se ainda que o preço será de 1€ e gratuito para crianças até aos 5 anos.

Percurso:

    • Rossio
    • Av. Dr. António José de Almeida
    • Av. 21 de Agosto
    • Av. Alberto Sampaio
    • Rossio
    • Av. Calouste Gulbenkian
    • Rua Alexandre Herculano
    • Largo General Humberto Delgado
    • Rua do Comércio
    • Praça D. Duarte
    • Adro da Sé
    • Largo Pintor Gata
    • Rua Nunes de Carvalho
    • Rossio
A Charrete Turística também começará a circular de 28 de Novembro a 13 de Dezembro, apenas aos feriados e fins-de-semana com horários compreendidos entre as 10h00 e as 12h30 e das 14h30 às 17h30. A partir do dia 14 de Dezembro e até 3 de

Janeiro de 2010, circulará todos os dias, mantendo os horários aos fins-de-semana e feriados. Durante a semana, o período de funcionamento será apenas durante a tarde, entre as 14h30 e as 17h30. Para a circulação da Charrete da parte da manhã, será necessária marcação prévia na Divisão de Serviços Culturais da Câmara Municipal de Viseu.

O percurso será também apenas pelo centro histórico e os preços serão de 5€ para adultos e gratuito para crianças até aos 10 anos (acompanhas por adultos).

Devido às datas festivas, dias 24, 25 e 31 de Dezembro e dia 1 de Janeiro não circula.

FORD EM ALTA


É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem. CAMPANHA 'ÍCONES'



'PRÉMIOS SAPO 2009'

A campanha 'Ícones', iniciativa que serviu de pré-lançamento do novo Ford Fiesta em Portugal, mereceu o reconhecimento do júri dos 'Prémios Sapo 2009', tendo-lhe sido atribuídos vários galardões no decurso da cerimónia que teve lugar ontem à noite, com particular destaque para o troféu de ouro na categoria 'Sector Automóvel'.

Da autoria da agência Ogilvy, a campanha 'Ícones' da Ford Lusitana conquistou também o 'Grande Prémio Sapo do Júri' e o troféu de 'Melhor Campanha Multi-Plataforma'.

A Ford conquistou ainda o troféu de ouro na categoria 'Melhor Campanha IPTV Interactiva', com o Canal Ford no IPTV (plataforma MEO), este da responsabilidade da sua agência Mindshare.

Para além do reconhecimento do seu trabalho com o 'Ícones', a Ogilvy viu-se igualmente contemplada com o prestigiante prémio de 'Agência do Ano', obtendo mais troféus noutras categorias.

Os 'Prémios Sapo' são uma referência no mercado publicitário online, servindo para distinguir as melhores campanhas, anunciantes e agências no mercado português e, a partir desta edição, também em Angola e Cabo-Verde, na sequência do alargamento do portal a estes dois países. Esta 9ª edição dos prémios distinguiu um total de 32 anunciantes e 21 agências, do total de 423 trabalhos a concurso.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Entrevista a Fernando Ruas






Por: TERESA CARDOSO in "JN"


Regionalização é retomada por Fernando Ruas, reeleito na presidência da Câmara de Viseu, como forma de acabar com um país que continua assimétrico. Universidade pública é uma guerra de que não desistirá

Com os sistemas de esgotos e de água a 95 e 98 por cento e uma malha viária que diz ser das "melhores" da região, Fernando Ruas parte para o sexto e último mandato na presidência da Câmara de Viseu, com o propósito de apostar mais no imaterial.

Educação, cultura e lazer serão a "pedra de toque". Quer deixar no município uma marca forte de "trabalho em equipa". Sustenta que o futuro do concelho passa por uma aposta equilibrada nos serviços, turismo e indústria e defende a regionalização como meio privilegiado para combater o "centralismo do Governo". A Universidade Pública, a auto-estrada para Coimbra e a ferrovia voltam a ser três das suas bandeiras.

Seis eleições, seis vitórias, a última a mais folgada. Explicação?
Os eleitores sabiam que era o meu último mandato e fizeram o exame final. São cidadãos muitos esclarecidos. A votação reforçada, talvez das melhores coisas que já me aconteceram, reconhece o trabalho feito ao longo de 20 anos. Mas também aumenta a minha responsabilidade. Normalmente as pessoas afrouxam quando estão a terminar alguma coisa. Eu não o farei. O propósito é fazer mais e melhor.

O caso das "pedradas" afectou de alguma forma o seu prestígio?
As pessoas perceberam muito bem essa história e nunca duvidaram que usei linguagem vulgar e em sentido figurado. Os vigilantes da natureza nunca estiveram em causa, mas sim quem os mandou lá. Alguém que usou recorrentemente as competências que tinha naquele serviço [Ministério do Ambiente] para fazer política contra a câmara.

Sente-se injustiçado?
Esticaram bastante a minha ida ao tribunal. Mas os juízes políticos provaram que fiz aquilo em nome do concelho. Mesmo que tenha havido algum exagero de linguagem, esse exagero ficou aquém do que utilizei quando reivindiquei aquele tribunal.

Atiraria pedras a alguém?
Nunca atirei a um pardal, quanto mais a uma pessoa. Nem com uma fisga.

Este processo marcou-o?
Marcou-me. Foi um choque. Sobretudo quando vi a minha fotografia de costas na barra do tribunal. Mas também me enriqueceu. Ouve-se falar muito da justiça e vale a pena ter alguma experiência.

Espera que o recurso interposto pela defesa lhe será favorável?
Estou convencido que sim. Juntaram-se ao processo pareceres de conceituados especialistas na matéria que irão possibilitar outra análise dos factos.

O PS ganhou ao PSD concelhos vizinhos. Como vai relacionar-se?
Não há nenhuma dependência em relação a Viseu. Mas confesso que num ou noutro desses concelhos não se começou bem.

Algum em especial?
Por exemplo, um jovem que nem conheço pessoalmente, mas que gostaria de felicitar, começou logo por querer medir forças comigo. Não percebo qual é a intenção.

Está a referir-se a quem?
Achei surpreendentes as declarações do novo presidente da Câmara de Mangualde [João Azevedo]. Quando tomou posse, declarou numa entrevista que tinha acabado a subserviência em relação a Viseu. Costuma dizer-se que só se atiram pedras às árvores que dão bons frutos. Mas eu gostaria de lembrar, sobretudo a um jovem, que o trabalho não se avalia por aquilo que se diz quando se começa, mas quando se termina.

Viseu e Mangualde têm projectos comuns...
É o caso do abastecimento de água a partir da barragem de Fagilde. Até por isso, entendo que devia haver algum comedimento. Viseu gere o sistema e a conta-corrente chega a atingir alguns valores. Apesar disso, a Câmara de Viseu nunca se queixou publicamente de atrasos. Tirando isto, espero continuar a ter um bom relacionamento com Mangualde e com todas as câmaras do distrito.

José Junqueiro, um dos seus adversários, tem agora funções governativas. É uma mais-valia para o seu concelho?
Acho que sim. Nunca tive dúvidas que o doutor José Junqueiro, à sua maneira, gosta de Viseu e quer que o concelho se desenvolva. Enquanto secretário de Estado da Administração Local, pese embora a equidistância que se exige a um governante, espero que tenha em conta a realidade concelhia. Às vezes, os interesses da Administração Central são contraditórios com os de Viseu e é preciso tomar opções.

A regionalização voltou à agenda política. Continua a fazer sentido?
Nunca fez tanto sentido como agora. Este poderia ser, de resto, um exemplo paradigmático de desacordo com a Associação Nacional de Municípios (ANMP). Mas não é. Embora tenha colegas que discordam do processo de regionalização, a associação é a favor.

Que vantagens pode a regionalização trazer hoje ao país?
Todos os objectivos que se traçaram, nos últimos anos, para um Portugal mais solidário, harmonioso e menos assimétrico, foram esquecidos. Presumo, por isso, que a regionalização será o último garante desse desafio.

O Governo pensará da mesma maneira?
Gostava de ver esta matéria mais explicitada no seu programa e saber, sem ambiguidades, se é um tema prioritário e para avançar. É que não conheço, nunca vi, nem me lembro de um Governo tão centralista. Mesmo alguns avanços que já tinham sido feitos, foram alterados. É o caso dos presidentes das comissões de coordenação e desenvolvimento regional que antes eram eleitos pelos autarcas, e agora são nomeados. Por outro lado, o Governo só nos vai mandando dinheiro porque a lei a isso o obriga. É por estas e outras razões que a regionalização está actualíssima. Só não percebo porque se arrasta há tantos anos.

Viseu tem em 2010 um orçamento de quase 100 milhões. Qual o peso das verbas do QREN?
Não tenho essas contas feitas. Contudo, como o dinheiro do QREN atrasou vários anos, quando já devia estar em pleno, é natural que os fluxos financeiros sejam mais abundantes. Se o soubéssemos, em rigor, a previsão até poderia ser menos cautelosa.

Viseu tem uma situação estável?
Estável com esta gestão. Se seguisse alguns conselhos de pseudo especialistas na matéria, as contas desequilibravam-se num instante. Eu é que não vou nisso.

O milhão que tem depositado no BPP está seguro?
Era o que faltava que não estivesse. A Câmara não tem colchões e os cofres não são invioláveis. Por isso, abrimos concurso e depositámos dinheiro em quem oferecia melhores condições. Ganhou o BPP. Não fizemos nenhuma operação de risco. O Estado tem a obrigação e o dever de garantir esse tipo de operações.

Este mandato será o melhor?
Nos últimos 20 anos fiz a casa. Nos próximos quatro, vou pôr os móveis. À parte a linguagem metafórica, estou a referir-me a apostas fortes na qualificação das nossas escolas, na construção do centro de artes e, entre outros, numa praia fluvial topo de gama.

Que marca pessoal quer deixar?
O trabalho em equipa. Gostava que dissessem, um dia, que passou pela Câmara de Viseu gente que deu o seu melhor.

Que matriz defende para Viseu?
Um concelho é desenvolvido se tiver capacidade de atracção demográfica. Nos últimos 18 anos, só Setúbal, Braga e Leiria conseguiram atrair mais pessoas do que Viseu. O nosso grande segredo é distribuir os sectores de actividade de uma forma equilibrada e ter uma cidade de serviços muito completa. E continuar a apostar na indústria, como estamos a fazer, com o lançamento do Parque Tecnológico Campo-Lordosa que se irá juntar aos três existentes.

Não é masoquismo insistir na Universidade Pública?
Com ou sem masoquismo, se fosse eu a decidir já cá estava. O ministro da Ciência e do Ensino Superior negou-a na anterior legislatura. Agora esperamos que diga sim. Se o não fizer, os viseenses que reajam. Pela nossa parte, não desistiremos nunca.

O comboio e auto-estrada Viseu/Coimbra são outras reivindicações...
Se não formos determinados, esses dois dossiês podem ter o mesmo desfecho da Universidade Pública. Nunca ninguém disse que não a uma coisa e outra mas, na verdade, estamos a perder tempo. E, qualquer dia, até vêm dizer que já não se justificam. É bom que não esqueçam, num caso e outro, que há terrenos comprometidos e proprietários à espera de uma decisão.

Protestar vale a pena?
Viseu não tem sido muito prejudicado e goza de uma situação privilegiada porque sabe reivindicar. Não há concelhos dinâmicos com munícipes submissos.

QUEM
É

QUEM


Nome: Fernando de Carvalho Ruas

Naturalidade: nasceu em Farminhão a 15 de Janeiro de 1949

Formação Académica: Licenciado em Economia

Cargo: preside à Câmara de Viseu desde 1990, função que acumula com a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses desde Abril de 2002.
A 4 e 5 de Dezembro, no congresso a realizar em Viseu, tudo indica que volte a ser reconduzido na liderança daquela associação. O autarca recusa a ideia de que acumulação de funções o afaste dos interesses do seu município. "Pelo contrário, só tem trazido vantagens. Liderar a "escola" e "casa-mãe" da democracia portuguesa, só nos enriquece. Por isso este lugar é tão disputado. Analisamos os problemas retirados de toda e qualquer componente partidária e chegamos sempre a consenso. É a grande virtude da ANMP", reconhece Fernando Ruas.

Feira do Míscaro: sucesso garantido


III EDIÇÃO DA FEIRA DO MÍSCARO

EM SÁTÃO ATRAIU MILHARES DE PESSOAS

A Câmara Municipal de Sátão apresentou a III edição da Feira do Míscaro, no dia 22 de Novembro, no Largo de S. Bernardo. Apesar do frio que se fez sentir, mais de duas mil pessoas marcaram presença e quiseram ver de perto os tão afamados míscaros, o artesanato e os produtos regionais. Aderiram a este evento 88 vendedores e artesãos e foram vendidos cerca de uma tonelada de míscaros. A maioria dos vendedores e artesãos pertencem ao concelho de Sátão, mas também participaram pessoas oriundas de outros concelhos: Penalva do Castelo, Aguiar da Beira e Trancoso. Estiveram presentes várias entidades: Presidente e Vereadores da Câmara Municipal de Sátão, Presidentes de Câmara de outros municípios, deputados da Assembleia da República, Presidente e deputados da Assembleia Municipal de Sátão, Presidentes das Juntas de Freguesia do Concelho de Sátão, párocos do concelho de Sátão e comunicação social.

A oferta cultural foi bastante diversificada e agradou a miúdos e graúdos: actuações dos Zaatam, Rancho de Rio de Moinhos, Rancho de Ferreira de Aves e o grupo juvenil ÉME & ÉME, actuação da Escola de Música da Casa do Povo de Sátão, fado com Artur Cardoso, desfile de carros antigos, terminando com o artista Toy.

A terceira edição da Feira do Míscaro foi bastante concorrida e ficou a promessa de que para o ano realizar-se-á a quarta edição deste evento que atrai milhares de pessoas e apreciadores do produto endógeno do Concelho de Sátão: o Míscaro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

a 20 de Março de 2010

Ajudar a limpar Portugal

in "TSF"
Já ouviu falar do projecto Limpar Portugal? Nos últimos tempos têm saído diversas notícias, mas todas são poucas para conseguir juntar o máximo de voluntários que no dia 20 de Março de 2010 se vão juntar para... limpar Portugal! Além de questões ligadas à origem do projecto e à forma como tem estado a crescer, a ideia é saber como ser voluntário. Carlos Evaristo, da organização, é o nosso convidado para nos dar as respostas.
Oiça a entrevista aqui


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mas afinal quem é que manda, hein??


"Nós aceitamos propostas, mas não aceitamos
reprimendas deste género"


Fernando Ruas dixit

(na sessão de ontem da Assembleia Municipal, dirigindo-se aos deputados do PS, CDS e BE num tom visivelmente irritado, acrescentando que ficou surpreendido com o "desplante" com que as pessoas subiram ao parlatório)

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À MARGEM

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O Orçamento de 96 milhões da CMV foi aprovado com os votos a favor do PSD e, claro está, com os votos contra do PS, CDS e BE. A curiosidade da votação recai na abstenção dos recém autarcas eleitos, o presidente da junta de Freguesia de Bodiosa, António Oliveira, e o presidente da junta de Freguesia de S. Pedro de France, Fernando Machado (eleitos pelo PS).


Só me ocorre perguntar: ficava-lhes mal votarem a favor ou tiveram medo de votar contra?




Câmara de Viseu põe Estado em tribunal

A Câmara Municipal de Viseu moveu uma acção judicial contra o Estado por causa de uma escola prometida há quatro anos e que nunca chegou a ser construída, apesar de a autarquia ter gasto mais de dois milhões de euros na compra de um terreno.

Por causa de uma escola básica integrada com segundo ciclo prometida há quatro anos mas nunca construída pelo Governo, o presidente da câmara de Viseu decidiu colocar o Estado em tribunal.
Fernando Ruas disse que o Governo assinou livremente esse compromisso e, como tal, deve cumpri-lo. «Não percebemos que alguém assine livremente no Diário da República e depois não queira cumprir», lamentou.
Depois da assinatura do acordo, a autarquia gastou 2,5 milhões de euros na compra de um terreno para a futura escola.
Fernando Ruas disse ainda recear que o Governo se prepare para dizer que a nova escola de Ranhados não é necessária depois de terem arrancado as obras de requalificação das outras secundárias da cidade.

Por: Amadeu Araújo, TSF


opinião

O rabo da pescadinha bem enfiado na boca

por: João Miguel Tavares in "DN opinião"

O procurador-geral da República disse ao Expresso que, se fosse por ele, divulgava as escutas de Armando Vara e José Sócrates. Mas - que chatice - o Conselho Consultivo da procuradoria emitiu um parecer que impede a sua divulgação. O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, depois de mandar destruir as escutas, admitiu que a sua decisão era passível de recurso. Mas - que chatice - os prazos de recurso já expiraram. Para alegados inimigos figadais, Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento estão neste caso particular em surpreendente comunhão. Não há indícios de prática de crimes por parte de José Sócrates. Não há legitimidade nas escutas a José Sócrates. Donde, importa escolher uma destas três hipóteses: 1) o juiz e o senhor procurador de Aveiro estão avariados da caixa-dos-pirolitos; 2) são tão incompetentes que andaram a ver crimes contra o Estado de direito onde o PGR não vislumbra coisa alguma; 3) são dois peões na gigantesca operação de assassinato de carácter do nosso pobre primeiro-ministro.

Mas agora que Pinto Monteiro concluiu - sozinho?, sem a abertura de um inquérito--crime? - que as conversas entre Vara e Sócrates têm a candura de Cândido, talvez o primeiro-ministro possa partilhar connosco o seu inocente conteúdo, para que não restem quaisquer dúvidas políticas depois de terem sido enterradas as dúvidas criminais. De outra forma, penderá sobre a sua cabeça mais um caso mal resolvido, coisa a que ele certamente já está habituado, mas que ainda assim não me parece ser o mais aconselhável para o bom funcionamento da nossa descredibilizada democracia.

Há quem olhe para tudo isto e prefira bater na comunicação social e na violação constante do segredo de justiça. É uma posição respeitável e com um fundo de verdade: hoje em dia é demasiado fácil manipular aquilo que é publicado na imprensa a partir do obscuro gabinete de um qualquer magistrado, cujas intenções nunca poderão ser avaliadas pelos leitores. Mas, quando nós vemos a justiça de topo a funcionar com a falta de clareza e de dignidade institucional do último par de semanas - já para não falar nos professores de Direito que partilham com a pátria as mais divergentes posições -, não nos podemos deixar de perguntar: será que com um segredo de justiça mais apertado os tribunais funcionariam melhor? Ou, pelo contrário, os poderosos teriam apenas menos trabalho para apagar as pegadas das suas asneiras? É esta pescadinha de rabo na boca que está entalada na garganta da democracia portuguesa. Violar o segredo de justiça pode ser injusto para os inocentes. Mas não violar o segredo de justiça pode tornar tudo ainda mais fácil para os culpados.

Pérolas Políticas

PS e PSD chegaram a acordo para a nomeação de nova juíza do Tribunal Constitucional, Catarina Castro : é aluna de doutoramento, filha do deputado socialista presidente da Comissão parlamentar de assuntos constitucionais, faz parte do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos (eleita pela A.R.), ex-membro da comissão Nacional de Protecção de Dados (indicada pelo governo), ex-membro, pelo PS, da assembleia municipal da Marinha Grande, ex-jurista do gabinete do presidente do Tribunal Constitucional, ex-adjunta do Gabinete da Secretaria de Estado da Modernização Administração, docente de direito público e administrativo na Universidade de Coimbra.
in "Blasfémias"

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À MARGEM
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"é aluna de doutoramento, filha do deputado socialista presidente da Comissão parlamentar de assuntos constitucionais"
Pergunta: Com este currículo, para que precisa de doutoramento?

A justiça portuguesa está de parabéns!


Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.


· Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,

· Ao desaparecimento de Madeleine McCann,

· Ao caso Casa Pia

· Do caso Portucale

· Operação Furacão

· Da compra dos 2 submarinos

· Às escutas ao primeiro-ministro

· Do caso da Universidade Independente

· Ao caso da Universidade Moderna

· Do Futebol Clube do Porto

· Ao Sport Lisboa Benfica

· Da corrupção dos árbitros

· À corrupção dos autarcas

· De Fátima Felgueiras

· A Isaltino Morais

· Da Bragaparques

· Ao grande empresário Bibi

· Das queixas tardias de Catalina Pestana

· Às de João Cravinho

· Dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida

. Do processo Costa Freire / Zeze Beleza, quem não se lembra ?

· Do miúdo electrocutado no semáforo

· Do outro afogado num parque aquático

· Das crianças assassinadas na Madeira

· Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico

· Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal

· A miúda desaparecida em Figueira

· Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou

· As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo. Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos.

· Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran

· Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal.

· O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

· E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência

. Os 2M€ que alguém pagou e alguém recebeu no Caso Freeport

. Os "saltos à Vara" para negócios com o Estado...

. etc.


EIS QUE...
...a justiça portuguesa está de Parabéns!

Depois de anos e anos a batalhar surgem agora os primeiros resultados:

Prenderam um jovem que fez um download de música

O Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...
O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...


Porra, até que enfim !!!!!!!!!!!!!!

YEAAAAAAAAH!... VIVA!!!!


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À MARGEM
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Afinal a justiça não é cega... apenas precisa trocar de lentes!

E isto só pode ir para a secção do humor...


domingo, 22 de novembro de 2009

Igor Martinho é o Chefe Cozinheiro de 2009



Igor Martinho
é o grande vencedor
do ‘Chefe Cozinheiro do Ano’
de 2009

Chef no restaurante Quinta dos Frades em Lisboa, Igor Martinho conquistou o primeiro lugar e o título honorífico de melhor cozinheiro de Portugal. O primeiro classificado irá realizar um estágio de um mês num dos mais conceituados restaurantes do mundo - o Noma em Copenhaga, detentor de três estrelas Michelin -, um curso de higiene e segurança alimentar da JohnsonDiversey, entre muitos outros prémios;

A ocupar a segunda e terceira posição encontram-se António Amorim, Cozinheiro de 1ª no Restaurante Feitoria, no Hotel Altis Belém e Patrick Lefeuvre, Chef no Hotel Ritz Four Seasons em Lisboa. Ambos deram provas da sua mestria e profissionalismo ao longo de todo o concurso e, na fase decisiva, subiram ao pódio para recolher o segundo e terceiro prémio. Patrick Lefeuvre foi ainda galardoado com o Prémio Inovação Helmut Ziebell pela sobremesa confeccionada na prova final.

Os oito finalistas tinham a dura missão de convencer cinco júris de prova, cinco júris de avaliação técnica e, pela primeira vez na história do concurso, um especialista em matéria de higiene e segurança alimentar - o engenheiro Juan Barros da JohnsonDiversey.


20 de Novembro de 2009.- A maior e mais importante competição para profissionais de cozinha, encerrou ontem as suas portas com uma cerimónia de entrega de prémios apresentado pela actriz Anabela Teixeira, no Penha Longa Hotel & SPa, no qual foi revelado o nome do grande vencedor do concurso Chefe Cozinheiro do Ano. Apesar da dificuldade na escolha de um único candidato para o primeiro lugar, o júri rendeu-se ao talento do jovem Igor Martinho - Chef no Restaurante Quinta dos Frades em Lisboa -, concedendo-lhe o título de Chefe Cozinheiro do Ano de 2009. António Amorim, Cozinheiro de 1ª no Restaurante Feitoria, no Hotel Altis Belém conquistou o segundo lugar e a ocupar a terceira posição Patrick Lefeuvre, Chef no Hotel Ritz Four Seasons em Lisboa. Patrick Lefeuvre foi ainda galardoado com o Prémio Inovação Helmut Ziebell, com a sobremesa confeccionada na final nacional.

Com a dificuldade acrescida de conhecer os ingredientes para elaboração do menu apenas uma hora e meia antes do início da prova, Igor Martinho conseguiu conjugar harmoniosamente os diferentes produtos e preparar um verdadeiro "manjar dos deuses": a entrada vegetariana era um estaladiço de requeijão com mel, manjericão e pinhões, doce de diospiro perfumado com iogurte e cebolinho; o prato de peixe, robalo crocante com compota de pêra e tomate, sobre miga de batata e creme de alho francês; o prato de carne, perdiz em duas maneiras com puré de castanhas, estufado de cogumelos e molho de vinho tinto e, para finalizar, pudim abade de priscos com crocante de amêndoa, creme de citrinos e redução de Porto doce.

Na qualidade de vencedor e para além do reconhecimento de melhor cozinheiro do ano, Igor Martinho irá realizar um estágio de um mês num dos mais prestigiados restaurantes do mundo - o Noma, de René Redzepi em Copenhaga, detentor de três estrelas Michelin -, um curso de formação em higiene e segurança alimentar oferecido pela JohnsonDiversey, entre muitos outros prémios.
Igor Martinho comenta que "esta vitória vai seguramente influenciar a minha carreira profissional e tenho boas expectativas futuras. O estágio em Copenhaga será também uma etapa importante e que me vai permitir aprender imenso e trazer para Portugal novas tendências, novas ideias e com base na minha experiência anterior, criar e inovar a comida e cozinha portuguesas."

Igor Martinho, António Amorim e Patrick Lefeuvre conquistaram o colectivo de júris, tanto na apreciação técnica como na prova de degustação dos pratos, mas o júri fez questão de salientar que todos os finalistas revelaram ser excelentes profissionais e exímios mestres da arte culinária. Gissur Gudmundsson, Presidente da WACS - World Association of Cooks Societies e júri de prova do CCA, dirigiu o seu discurso com palavras de elogio para todos os finalistas, salientando que "fomos duros como júris e a nossa missão era fazer-vos pensar que não valem nada. Na verdade, o nosso objectivo é preparar-vos para as dificuldades que encontrarão fora da cozinha em que decorreu esta prova mas, efectivamente, todos prepararam pratos maravilhosos".

Na edição deste ano, os oito finalistas tinham de realizar a prova sob a avaliação atenta dos júris de prova Helmut Ziebell, Albano Lourenço, Chefe Executivo na Quinta das Lágrimas, Vincent Farges, Chefe Executivo do Hotel Fortaleza do Guincho, Henrique Mouro, Consultor Gastronómico, Fausto Airoldi, Chefe Executivo do Evolução Gastronómica e Presidente da ACPP, Gissur Gudmundsson, Presidente da WACS - World Association of Cooks Societies e cinco júris de avaliação técnica, Leonel Pereira, Chefe Executivo no Sheraton Lisboa Hotel & Towers, Orlando Esteves, José Cordeiro, Chefe Executivo, Director F&b do Hotel Altis Belém e Manuel Gabriel, Monitor da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa - e, pela primeira vez na história do concurso, um especialista em matéria de higiene e segurança alimentar - o engenheiro Juan Barros da JohnsonDiversey.

A final nacional decorreu no dia 18 de Novembro nas instalações da ACPP, em Lisboa, na qual os concorrentes dispunham de uma hora e meia para pensar no menú que iriam confeccionar (após revelados os ingredientes surpresa) e cinco horas para preparar quatro pratos: uma entrada vegetariana, um prato de peixe, um prato de carne e uma sobremesa.

Para além dos vencedores acima mencionados, merecem destaque os restantes cinco finalistas do Chefe Cozinheiro do Ano de 2009:
Bruno Neves (Hotel Ritz Four Seasons), Gonçalo Costa (Restaurante Eleven), Marlene Vieira (Sub-Chefe do restaurante Hotel Campo Real, Pedro Sequeira (Restaurante Panorama) e Rui Fernandes (Hotel Grande Real Villa Itália).

O concurso Chefe Cozinheiro do Ano é organizado pelas Edições do Gosto e pela INTER Magazine e tem como patrocinador institucional o Turismo de Portugal. Os patrocinadores oficiais do evento deste ano foram a JohnsonDiversey, Makro e Unilever Food Solutions.