fotos: GET HIGH - Carlos Maia; Henrique Diaz; Marco Duarte
Mário Pardo, o 1º Base Jumper português *(ver nota), já nos habituou aos seus extraordinários saltos.
Também conhecido como o homem-pássaro, desta vez, abrilhantou a cidade de Lisboa e voou do cimo do Aqueduto das Águas Livres.
Foi um salto bastante arriscado, devido à baixa altitude deste ex-líbris da cidade. Apenas 65 metros, ou como consta nos registos, 296,75 palmos, foi a distância percorrida nesta descida frenética que durou 10 escassos segundos.
Os saltos de BASE jumping são realizados com um pára-quedas específico para o efeito, que deve ser dobrado de forma criteriosa e adequada para o tipo de salto a realizar. Para além disto, a avaliação das condições meteorológicas, concretamente do vento, bem como as características do terreno e obstáculos circundantes, são de extrema importância e devem também ser tidas em conta.
Mário Pardo, desafiou-se a ele próprio e à gravidade. Confessa que foi um salto “in extremis”, ou seja, sem margem para a menor falha. Há muito que este atleta ambicionava o salto neste Aqueduto e o sussurro da adrenalina foi mais forte, levando-o a aceitar este desafio.
Por ser bastante arriscado, este salto contou com um trabalho muito exigente de preparação não só de Mário, mas de toda a sua equipa. É de salientar que Mário Pardo em todos os saltos, estuda minuciosamente todos os passos a dar e todos os detalhes, já que nesta actividade um erro pode ser fatal.
Todos os saltos do Mário Pardo têm tido um destacado êxito, o que os tornam numa verdadeira inspiração. Desta vez, não foi excepção.
* BASE Jump (Buidings, Antennas, Span e Earth) - Saltos em queda livre com utilização de um pára-quedas específico para o efeito, a partir de objectos fixos, normalmente a baixa altitude.
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