As empresas é que criam
ou mantêm o emprego
Por: António Almeida Henriques
Deputado PSD
A semana que se conclui, é marcada pela aprovação do Orçamento Suplementar a que o Governo chamou “Iniciativa para o Investimento e o Emprego”.
Apesar das inúmeras propostas apresentadas o PS aprova solitariamente este documento.
Mais uma vez o Governo não deu ouvidos aos ecos da sociedade nem às propostas da oposição, para já não falar do sério reparo do Conselho Económico e Social ao recomendar que exista um novo plano na manga para o caso de a situação económica se agravar, o que se pode antever.
Num momento de grande gravidade a atitude “autista” permanece, vale mais a forma do que o conteúdo, vale mais a teimosia do que ouvir quem sabe e está na economia real.
Abordei com detalhe este assunto na última semana, esperava que o Governo tivesse outra clarividência.
Ainda para mais numa semana em que um dos temas mais discutido foram os despedimentos no País e o agravar da situação em Espanha, o que levará muitos dos nosso emigrantes a regressarem, bem como a estagnação do movimento pendular que leva, sobretudo no Norte, dezenas de milhar de concidadãos todas as semanas para estas terras, um amortecedor que já não funciona.
Uma nova situação é também o desemprego da classe média, dos quadro de empresas, com um bom nível de vida que, dum momento para o outro, se vêm na situação de desemprego, a braços com as prestações do carro, da habitação, da escola dos filhos e sobretudo, do desespero de no curto prazo poderem inverter esta condição.
Ainda mais agrava quando, na mesma família, o casal se vê simultaneamente numa situação de desemprego e sem perspectivas.
O drama destas situações obrigaria a uma outra postura, mobilizadora da sociedade e de co- responsabilização dos restantes partidos.
O Governo opta por estar só, naquela que é a maior crise de que há memória, naturalmente pensando que também colherá os louros sozinho!
Naturalmente, mas também colherá as “tempestades”.
Ainda recentemente alertava para o facto de as linhas de crédito com recurso à garantia mútua não estarem a ser aplicadas para fazer face às novas necessidades das empresas e que a banca as estava a utilizar para reforço de garantias, sugeri que na nova linha se colocasse uma cláusula de controlo através do balancete das empresas.
Em vez de corrigir o erro, logo o Ministro da Economia se apressou a dizer que não tinha razão e promoveu mais uma jornada de propaganda no Norte, iludindo os dados apresentados.
Paciência, quem não quer ver os problemas, coloca a cabeça na areia.
Mais clarividente é o Dr. Basílio Horta, Presidente do AICEP, que esta semana vem dizer que não sabe o que fazer com a crise.
É mais honesto, ninguém sabe ao certo qual o melhor caminho, mas seguramente que aproveitando as boas ideias de cada um, mobilizando, envolvendo, seria mais fácil.
É o governo que temos.
Deputado PSD
A semana que se conclui, é marcada pela aprovação do Orçamento Suplementar a que o Governo chamou “Iniciativa para o Investimento e o Emprego”.
Apesar das inúmeras propostas apresentadas o PS aprova solitariamente este documento.
Mais uma vez o Governo não deu ouvidos aos ecos da sociedade nem às propostas da oposição, para já não falar do sério reparo do Conselho Económico e Social ao recomendar que exista um novo plano na manga para o caso de a situação económica se agravar, o que se pode antever.
Num momento de grande gravidade a atitude “autista” permanece, vale mais a forma do que o conteúdo, vale mais a teimosia do que ouvir quem sabe e está na economia real.
Abordei com detalhe este assunto na última semana, esperava que o Governo tivesse outra clarividência.
Ainda para mais numa semana em que um dos temas mais discutido foram os despedimentos no País e o agravar da situação em Espanha, o que levará muitos dos nosso emigrantes a regressarem, bem como a estagnação do movimento pendular que leva, sobretudo no Norte, dezenas de milhar de concidadãos todas as semanas para estas terras, um amortecedor que já não funciona.
Uma nova situação é também o desemprego da classe média, dos quadro de empresas, com um bom nível de vida que, dum momento para o outro, se vêm na situação de desemprego, a braços com as prestações do carro, da habitação, da escola dos filhos e sobretudo, do desespero de no curto prazo poderem inverter esta condição.
Ainda mais agrava quando, na mesma família, o casal se vê simultaneamente numa situação de desemprego e sem perspectivas.
O drama destas situações obrigaria a uma outra postura, mobilizadora da sociedade e de co- responsabilização dos restantes partidos.
O Governo opta por estar só, naquela que é a maior crise de que há memória, naturalmente pensando que também colherá os louros sozinho!
Naturalmente, mas também colherá as “tempestades”.
Ainda recentemente alertava para o facto de as linhas de crédito com recurso à garantia mútua não estarem a ser aplicadas para fazer face às novas necessidades das empresas e que a banca as estava a utilizar para reforço de garantias, sugeri que na nova linha se colocasse uma cláusula de controlo através do balancete das empresas.
Em vez de corrigir o erro, logo o Ministro da Economia se apressou a dizer que não tinha razão e promoveu mais uma jornada de propaganda no Norte, iludindo os dados apresentados.
Paciência, quem não quer ver os problemas, coloca a cabeça na areia.
Mais clarividente é o Dr. Basílio Horta, Presidente do AICEP, que esta semana vem dizer que não sabe o que fazer com a crise.
É mais honesto, ninguém sabe ao certo qual o melhor caminho, mas seguramente que aproveitando as boas ideias de cada um, mobilizando, envolvendo, seria mais fácil.
É o governo que temos.
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