quarta-feira, 14 de outubro de 2009

burlava supermercados

A Polícicia de Segurança Pública, através dos elementos da Brigada de Prevenção Criminal da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Viseu, no seguimento de várias diligências de investigação, vieram a identificar e a localizar a presumível autora de diversas burlas efectuadas em lojas de grandes superfícies comerciais localizadas por todo o país, quando se preparava para utilizar o mesmo modus operandi num estabelecimento comercial em Viseu.

O modus operandi da burlona consistia em previamente adquirir um produto de valor elevado num estabelecimento que aceitasse a devolução. Depois, dentro dos prazos para a devolução e sem danificar o produto adquirido, procedia no mesmo estabelecimento ou noutro congénere à entrega do mesmo produto em troca do valor que pagou, sem apresentar o talão de compra, dizendo que o perdeu. Caso lhe fosse colocado obstáculos na referida troca ameaçava os funcionários com uma reclamação no Livro próprio para esse efeito, acabando por conseguir os seus intentos.
Posteriormente, dirigia-se ao mesmo estabelecimento, após a rendição das pessoas que a atenderam inicialmente ou deslocava-se a estabelecimento congénere de outro local e apresentava o talão e outro produto semelhante cuja proveniência seria duvidosa para devolver e receber a quantia que constava no talão.
O objectivo da burlona seria escoar produtos possivelmente obtidos de forma ilícita, enriquecendo de forma astuta.
No decorrer da operação foi apreendido à suspeita um veículo com que se fazia transportar, por também derivar de uma burla /furto que a mesma efectuou a umaempresa de aluguer de veículos, dois Kits alarme c/modulo, diversos duplicados de reclamações que efectuou em diversos estabelecimentos.
Esta PSP conseguiu identificar diversos processos em investigação em diversos comandos da PSP, pelos crimes de burla, abuso de confiança e furto, em maior número no de Lisboa, Porto, Braga, Faro e Coimbra.
Acresce que a suspeita identificada tem 48 anos é natural de Évora, sem qualquer ocupação laboral, pelo que faz de modo de vida o crime.

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