O presidente da ANMP voltou este sábado à carga contra o que disse ser a "menorização" das autarquias portuguesas, uma tendência que "belisca" a imagem do poder local. Na abertura do segundo e último dia do Congresso, Fernando Ruas recuperou mesmo um episódio "paradigmático da postura que se tem frequentemente anti-poder local". Há alguns anos, recordou, foi instado por um jornalista a reagir a "uma notícia complicada" de um jornal de referência cujo título era "Câmaras sem controlo": "Era sobre isso que me iam ouvir. Só que nem o responsável pela redacção nem o jornalista leram o resto. Aquilo referia-se a câmaras de videovigilância".
"Como estava tão arreigada esta postura anti-poder local, a primeira coisa era ouvir o presidente da ANMP. Há uma série de situações que têm levado a essa posição, nomeadamente algumas beliscadelas que têm acontecido", propugnou.
A ANMP, sustentou Fernando Ruas, constata "com frequência que há uma falta de reciprocidade entre os serviços que as câmaras prestam ao poder central e depois a ausência de resposta". O responsável deu um exemplo: "A própria forma como a Direcção-Geral do Património aliena o seu património nos nossos territórios sem a maior parte das vezes nos dar alguma explicação".
A decorrer sob o lema "Investir nas pessoas, desenvolver Portugal", o Congresso que reúne os presidentes de câmara dos 208 municípios portugueses, assim como os presidentes das assembleias municipais e um presidente de junta por município, deve reeleger este sábado Fernando Ruas para a presidência da ANMP. O primeiro-ministro, José Sócrates, e o presidente da bancada parlamentar do PSD, José Pedro Aguiar-Branco, marcam presença na sessão de encerramento.
"Como estava tão arreigada esta postura anti-poder local, a primeira coisa era ouvir o presidente da ANMP. Há uma série de situações que têm levado a essa posição, nomeadamente algumas beliscadelas que têm acontecido", propugnou.
A ANMP, sustentou Fernando Ruas, constata "com frequência que há uma falta de reciprocidade entre os serviços que as câmaras prestam ao poder central e depois a ausência de resposta". O responsável deu um exemplo: "A própria forma como a Direcção-Geral do Património aliena o seu património nos nossos territórios sem a maior parte das vezes nos dar alguma explicação".
A decorrer sob o lema "Investir nas pessoas, desenvolver Portugal", o Congresso que reúne os presidentes de câmara dos 208 municípios portugueses, assim como os presidentes das assembleias municipais e um presidente de junta por município, deve reeleger este sábado Fernando Ruas para a presidência da ANMP. O primeiro-ministro, José Sócrates, e o presidente da bancada parlamentar do PSD, José Pedro Aguiar-Branco, marcam presença na sessão de encerramento.
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