Os Bombeiros Voluntários de Viseu
e a ambição cega de alguns
Por: Amadeu Araújo
Corpo Activo e Direcção, curiosamente a que mais realizações logrou fazer em todos os 124 anos de história da Corporação, estão numa luta. Dum lado da barricada o trabalho que salta à vista, do outro os ambiciosos elementos do comando. Pelo meio os oportunistas que, escorraçados dali e daqui espreitam a hipótese de granjearem louros com trabalho alheio.
Para poupar nas palavras, porque não devemos ser maçadores, a actual Direcção ganhou as eleições contra uma lista apoiada pelo actual Comandante, Horácio Alves. Estranhamente este senhor, que não dispõe das qualificações técnicas decididamente certificadas perante o mutismo da Autoridade Nacional de Protecção Civil, não colocou o lugar à disposição. E entendeu guerrear a direcção. Entretanto o Chefe Joaquim Coelho, a quem alguém prometeu o lugar, vago, de 2º comandante, processou a Associação a quem exige uma gorda indemnização. Pelo meio o Adjunto Luís Duarte, que foi “escorraçado” pelo actual comandante no âmbito de um processo disciplinar e foi salvo in extremis pela intervenção do Conselho dos 3 presidentes que evitaram a sua expulsão do Corpo Activo.
Perante este cenário e com a construção de um quartel de bombeiros, já na segunda placa, ao mesmo tempo que se aguarda o deferimento de uma candidatura a fundos comunitários que permitirá dotar o Corpo Activo com 20 (VINTE) profissionais, estalou a rebelião. Tudo porque o vogal da Direcção Botelho Pinto quis resolver o problema do Comando e aceitou a falaciosa proposta do actual comando. Grosso modo “saio se levarem o Joaquim Coelho a segundo e o Luís Duarte a primeiro Comandante”. Como não lhe deram ouvidos, graças a Deus e ao S. Marçal, demitiu-se e fez perpassar a mensagem, por moto próprio ou alheio, de que tudo se devia a ele. Encurralado pelo signatário, numa Assembleia-geral remeteu-se ao mutismo. Apesar de demissionário não se coibiu de comparecer numa reunião da Direcção com o Corpo Activo e de compactuar com outras estranhas vontades. Na reunião, promovida pelos dois elementos do Comando e o Chefe, a Direcção não foi em acareações e manteve-se coesa. Apesar disso recebeu o ultimato “ou resolve as coisas até sexta-feira ou iremos para os jornais”.
Ontem a Direcção, em reunião, não se preocupou com o assunto e hoje, de forma capciosa, soez e usurpando o nome da instituição (creio até que no limite seja crime mas disso falarei abaixo) lá veio um email em nome dos bombeiros a afirmar:
“No passado dia 20 realizou-se a reunião de direcção conjunta com o corpo activo na sequência da petição assinada pelos bombeiros, nessa reunião, a direcção ouviu dos bombeiros várias criticas sem respostas satisfatórias, tendo sido dado ao presidente da direcção o prazo de dia 22 para resolver a situação da proposta do comando. Dia 22, ontem, realizou-se a reunião de Direcção onde o presidente entrou em conflito com a restante direcção o que levou o mesmo a abandonar abruptamente a reunião e a direcção juntamente com mais quatro elementos, assim, os bombeiros, preparam a entrega de mais de 50 assinaturas para convocatória de uma assembleia-geral”.
Pelo que ouvida e relida a reunião foi pacífica e tomadas as decisões que deveriam ter sido tomadas. Em jeito de conclusão aponto:
- Se o presidente disse, perante testemunhas e no sítio próprio, para o Comandante enviar a proposta o porquê desde alarido?
- Não pode ser qualquer proposta. O senhor Joaquim Coelho jamais poderá ser segundo-comandante conquanto processou a Associação, ou seja atentou contra uma entidade da qual é sócio e, salvo melhor opinião, até era motivo mais que suficiente para o consequente processo disciplinar por não salvaguardar os interesses da Associação a que pertence.
- O senhor Horácio já há muito que devia ter abandonado o Comando por falta de certificação da competência técnica. Tem curso de Comando? Certificou as competências? Tem idade e genica? Percebe do assunto? Tem curso de socorrismo?
- O senhor Luís Duarte, que até foi meu chefe de piquete, quer dançar conforme os galões com que lhe acenam. Por mais competência técnica que tenha a Lealdade deve fazer parte das qualidades de qualquer comandante. Não me parece que a tenha.
Rumo de acção:
- Como tenho tempo e vontade vou questionar a minha Republica sobre a minha segurança. Vivo num concelho de 100 mil habitantes e estou preocupado com a segurança. Ainda esta semana vi 3 ambulâncias para uma queda com uma vítima. Curiosamente a única que estava estacionada em contra-mão, sem segurança e a por em risco a de terceiros era a dos meus bombeiros. Curiosamente chefiada por um dos contestatários. Se em vez das contas do rosário da Direcção se preocupassem com a operacionalidade…
- Jamais irei aceitar a nomeação do senhor Joaquim Coelho para segundo-comandante. Posso não a travar, mas irei atrasá-la seguramente. Não que tenha o que quer que seja contra o Quim, mas acho que como Bombeiro antigo, graduado e capaz deveria dar outros exemplos e não se deixar empolgar. Tal como fez na escola do Acácio quando chefiou o Internacional, com recrutas, para um fogo na então Cave do Rei. Esse é que era o Quim Coelho que ensinava e respondia pelos seus homens. O de hoje não o conheço.
- Se a Direcção cair por falta de quórum ou porque se demitiu serei o primeiro mobilizador de sócios para votarem em branco, caso apareçam candidatos à Direcção que se tenham demitido da actual.
- Venha a Assembleia-geral. Os sócios devem conhecer tudo o que se passa. Com transparência e não com jogadas de bastidores. E dela deve ser dado conhecimento à cidade, principalmente aqueles que quando precisam de socorro batem à porta da Corporação e obtém um não como resposta.
Por fim questiono, com um mero exemplo, querem alguém que resolva o problema dos bombeiros, como fizeram ao Armando que apesar da infelicidade de ter um acidente em serviço ainda tentaram que fosse espoliado dos seus direitos ou alguém que defenda, com obra feita, o trabalho dos bombeiros? E não é já tempo de deixarem os galões e preocuparem-se com o concelho ou estão à espera que aconteça como em Braga?
Para poupar nas palavras, porque não devemos ser maçadores, a actual Direcção ganhou as eleições contra uma lista apoiada pelo actual Comandante, Horácio Alves. Estranhamente este senhor, que não dispõe das qualificações técnicas decididamente certificadas perante o mutismo da Autoridade Nacional de Protecção Civil, não colocou o lugar à disposição. E entendeu guerrear a direcção. Entretanto o Chefe Joaquim Coelho, a quem alguém prometeu o lugar, vago, de 2º comandante, processou a Associação a quem exige uma gorda indemnização. Pelo meio o Adjunto Luís Duarte, que foi “escorraçado” pelo actual comandante no âmbito de um processo disciplinar e foi salvo in extremis pela intervenção do Conselho dos 3 presidentes que evitaram a sua expulsão do Corpo Activo.
Perante este cenário e com a construção de um quartel de bombeiros, já na segunda placa, ao mesmo tempo que se aguarda o deferimento de uma candidatura a fundos comunitários que permitirá dotar o Corpo Activo com 20 (VINTE) profissionais, estalou a rebelião. Tudo porque o vogal da Direcção Botelho Pinto quis resolver o problema do Comando e aceitou a falaciosa proposta do actual comando. Grosso modo “saio se levarem o Joaquim Coelho a segundo e o Luís Duarte a primeiro Comandante”. Como não lhe deram ouvidos, graças a Deus e ao S. Marçal, demitiu-se e fez perpassar a mensagem, por moto próprio ou alheio, de que tudo se devia a ele. Encurralado pelo signatário, numa Assembleia-geral remeteu-se ao mutismo. Apesar de demissionário não se coibiu de comparecer numa reunião da Direcção com o Corpo Activo e de compactuar com outras estranhas vontades. Na reunião, promovida pelos dois elementos do Comando e o Chefe, a Direcção não foi em acareações e manteve-se coesa. Apesar disso recebeu o ultimato “ou resolve as coisas até sexta-feira ou iremos para os jornais”.
Ontem a Direcção, em reunião, não se preocupou com o assunto e hoje, de forma capciosa, soez e usurpando o nome da instituição (creio até que no limite seja crime mas disso falarei abaixo) lá veio um email em nome dos bombeiros a afirmar:
“No passado dia 20 realizou-se a reunião de direcção conjunta com o corpo activo na sequência da petição assinada pelos bombeiros, nessa reunião, a direcção ouviu dos bombeiros várias criticas sem respostas satisfatórias, tendo sido dado ao presidente da direcção o prazo de dia 22 para resolver a situação da proposta do comando. Dia 22, ontem, realizou-se a reunião de Direcção onde o presidente entrou em conflito com a restante direcção o que levou o mesmo a abandonar abruptamente a reunião e a direcção juntamente com mais quatro elementos, assim, os bombeiros, preparam a entrega de mais de 50 assinaturas para convocatória de uma assembleia-geral”.
Pelo que ouvida e relida a reunião foi pacífica e tomadas as decisões que deveriam ter sido tomadas. Em jeito de conclusão aponto:
- Se o presidente disse, perante testemunhas e no sítio próprio, para o Comandante enviar a proposta o porquê desde alarido?
- Não pode ser qualquer proposta. O senhor Joaquim Coelho jamais poderá ser segundo-comandante conquanto processou a Associação, ou seja atentou contra uma entidade da qual é sócio e, salvo melhor opinião, até era motivo mais que suficiente para o consequente processo disciplinar por não salvaguardar os interesses da Associação a que pertence.
- O senhor Horácio já há muito que devia ter abandonado o Comando por falta de certificação da competência técnica. Tem curso de Comando? Certificou as competências? Tem idade e genica? Percebe do assunto? Tem curso de socorrismo?
- O senhor Luís Duarte, que até foi meu chefe de piquete, quer dançar conforme os galões com que lhe acenam. Por mais competência técnica que tenha a Lealdade deve fazer parte das qualidades de qualquer comandante. Não me parece que a tenha.
Rumo de acção:
- Como tenho tempo e vontade vou questionar a minha Republica sobre a minha segurança. Vivo num concelho de 100 mil habitantes e estou preocupado com a segurança. Ainda esta semana vi 3 ambulâncias para uma queda com uma vítima. Curiosamente a única que estava estacionada em contra-mão, sem segurança e a por em risco a de terceiros era a dos meus bombeiros. Curiosamente chefiada por um dos contestatários. Se em vez das contas do rosário da Direcção se preocupassem com a operacionalidade…
- Jamais irei aceitar a nomeação do senhor Joaquim Coelho para segundo-comandante. Posso não a travar, mas irei atrasá-la seguramente. Não que tenha o que quer que seja contra o Quim, mas acho que como Bombeiro antigo, graduado e capaz deveria dar outros exemplos e não se deixar empolgar. Tal como fez na escola do Acácio quando chefiou o Internacional, com recrutas, para um fogo na então Cave do Rei. Esse é que era o Quim Coelho que ensinava e respondia pelos seus homens. O de hoje não o conheço.
- Se a Direcção cair por falta de quórum ou porque se demitiu serei o primeiro mobilizador de sócios para votarem em branco, caso apareçam candidatos à Direcção que se tenham demitido da actual.
- Venha a Assembleia-geral. Os sócios devem conhecer tudo o que se passa. Com transparência e não com jogadas de bastidores. E dela deve ser dado conhecimento à cidade, principalmente aqueles que quando precisam de socorro batem à porta da Corporação e obtém um não como resposta.
Por fim questiono, com um mero exemplo, querem alguém que resolva o problema dos bombeiros, como fizeram ao Armando que apesar da infelicidade de ter um acidente em serviço ainda tentaram que fosse espoliado dos seus direitos ou alguém que defenda, com obra feita, o trabalho dos bombeiros? E não é já tempo de deixarem os galões e preocuparem-se com o concelho ou estão à espera que aconteça como em Braga?
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