Por: Almeida Henriques*
Pedro Passos Coelho trouxe uma lufada de ar fresco à politica portuguesa mostrando, mais uma vez, que o País está acima dos Partidos, denotando um sentido patriótico ao ligar ao Primeiro Ministro sugerindo um encontro para falar sobtre os recentes acontecimentos, desigandamente a alteração do nosso rating de A+ para A- por parte da Standard & Poor's, reflexos da forma como os mercados internacionais estão a olhar para nós.
A iniciativa deveria ter partido do Primeiro Ministro não do lider da oposição, desigandamente depois de na semana passada o Ministro da Economia ter apelidado de "uma mão cheia de nada" as medidas apresentadas pelo PSD para reduzir a despesa inútil em 1 700 milhões de euros , cerca de 1% do PIB; já recentemente o Ministro das Finanças vem desautorizar o colega elogiando a postura do maior partido da oposição a propósito desta iniciativa.
O lider do PSD, indiferente a esta politiquice, telefonou ao Primeiro Ministro sugerindo uma reunião, reafirmando o que já vinha a dizer, as medidas do PEC são insuficientes, situação sempre negada pelo Governo.
Agora, José Sócrates manifesta abertura para as o reforço de medidas, no sentido de responder à classificação da dívida portuguesa pelas agências financeiras e à subida dos juros das obrigações portuguesas.
O PSD, com este passo, dá um grande contributo assugurando um quadro de estabilidade e dando sinais aos mercados e aos compromissos internacionais.
O PSD dá uma lição de patriotismo, sentido de responsabilidade e de dedicação à causa pública, esperemos que o Governo aprenda e perca a habitual arrogância de tudo saber para depois vir dar o dito por não dito.
Enquanto isto, há que efectuar uma task force quanto à economia e, sobretudo, à competitividade externa, só aumentando as exportações poderemos evoluir, para já não falar na necessidade de substituir importações por produção nacional.
O Povo está consciente das dificuldades, é fundamental que o exemplo venha de cima, pedir sacrificios mas demosntrando que o envolvimento tem que ser de todos os departamentos do Estado, a começar pelo próprio Governo, por exemplo com cortes nas despesas dos gabinetes ministeriais, bem como da Assembelia da República, ver inde se podee cortar, como por exemplo os 17 milhões de euros gastos pelos desnecessários Governos Civis, que só servem para emitir passaportes e efectuar a propaganda do Governo.
É preciso criatividade e firmeza e, ... um bom exemplo.
*Deputado do PSD
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