domingo, 7 de junho de 2009

Paulo Rangel: «A nossa presidente é a grande vencedora»




Candidato do PS
fala também em
«derrota pessoal»
de José Sócrates

Paulo Rangel assumiu a vitória com grande naturalidade e nunca saudando a sua posição. Antes procurou saudar a líder e criticar José Sócrates, lançando já sinais para o futuro, tendo em vista as legislativas.
«Naturalmente que a nossa primeira palavra é de grande alegria, de enorme satisfação, por termos dado esta nova esperança de que há possibilidade de construir alternativa consistente, forte, ao Governo e ao seu primeiro-ministro. Quero fazer um agradecimento especial a Manuela Ferreira Leite, pela sua determinação, pela sua política de verdade, pela forma como encarou a política com seriedade, sobriedade, sempre com determinação. A nossa presidente é a grande vencedora desta noite»
«Espero que os que se sujeitaram a política baixa, tenham aprendido uma lição», referiu, aludindo às insinuações de Vital Moreira sobre o caso BPN. Aliás, o candidato do PS nem sequer ligou a dar os parabéns: «Não recebi nenhum contacto do PS, embora tenha recebido os parabéns através da TV. Não é normal, nem curial, mas a verdade é que nem todos encaram a derrota com a mesma humildade como celebramos a vitória».
E, eis que surgem os ataques à oposição: «Esta derrota é uma derrota do PS e do engenheiro Sócrates. Todos sabem que Sócrates se envolveu na campanha, pelo que esta é uma derrota pessoal do engenheiro Sócrates». Aliás, Paulo Rangel também lembrou que não é verdade que os partidos tenham sido penalizados pela crise: «Merkel ganhou as eleições, Sarkozy ganhou as eleições, Berlusconi ganhou as eleições e os primeiros-ministros polaco e holandês ganharam as eleições. Nos maiores países europeus governados pelo PPE ganharam. Os socialistas perderam em Espanha, Reino Unido e Portugal. Quem perdeu nestas eleições foram os socialistas que estão no poder».
Em relação à governação, o candidato do PSD considera que o Governo não pode fazer grandes alterações antes das legislativas: «O PS não tem legitimidade para tomar decisões que afectem a capacidade de governar do futuro. São lições políticas que o Governo terá de tirar. Hoje renasceu a esperança e expectativa em Portugal. Hoje venceu a democracia, hoje venceu Portugal.»
Fonte: "TVI 24"

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