Ex-mulher
impede
pai de estar
com os filhos
Jorge Manuel Carvalho, de 36 anos, está revoltado
porque a ex-mulher não o deixa ter contacto com os filhos
Quando há três anos decidiu divorciar-se, em comum acordo com a agora ex-mulher, Jorge Manuel Carvalho, de 36 anos, estava longe de imaginar que, além de ter posto fim a um casamento de onze anos, também estava a separar-se em definitivo dos seus dois filhos.
Apesar de nos autos do divórcio, lavrado no Tribunal de Viseu, constarem cláusulas como: "O pai poderá estar na companhia dos menores à quarta-feira ao final da tarde" e "o pai poderá ter os menores na sua companhia um fim-de-semana por mês", a verdade, garante Jorge Carvalho, é que há quase um ano que não consegue estar cinco minutos com os filhos.
"Estou a ficar desesperado porque a minha ex-mulher não me deixa ter contacto com os meus filhos, apesar da determinação do Tribunal", adianta o progenitor, funcionário de um estabelecimento de restauração de Viseu.
Jorge Carvalho conta que no último ano apenas se limitou a ver passar na rua os dois filhos, de 12 e 13 anos. "Tenho a certeza de que eles gostariam de estar comigo, mas a mãe faz de tudo para que isso não aconteça. Quando vou lá a casa, não me abrem a porta nem atendem o telemóvel. Estou a ficar revoltado com tudo isto. Só me resta esquecer que tenho dois filhos", desabafa o homem, que já informou o Tribunal do incumprimento por parte da ex-mulher e espera, "apesar de tudo, resolver as coisas a bem".
A mãe dos menores, L.E., negou-se a comentar as acusações do ex-marido e desligou bruscamente o telemóvel ao CM.
PORMENORES
CASAL
Os filhos de Jorge Carvalho, uma rapariga de 13 anos e um rapaz de 12, estudam. Sobre a educação dada aos filhos, o homem não tem "nada a apontar".
208 EUROS
Jorge Carvalho está obrigado a dar à ex-mulher 208 euros por mês para a educação dos menores, e ainda a pagar metade das despesas relacionadas com a saúde.
QUATRO MESES
Porque "estava muito revoltado" por não ver os filhos, Jorge esteve quatro meses sem pagar. Foi alertado pelo Tribunal e já regularizou a situação.
Por: Luís Oliveira in "Correio da Manhã"
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