"Zé da Amaral", nome pelo qual é conhecido em toda a cidade de Viseu, é um Pasteleiro com verdadeira Alma de Artista.
Desde cedo se ligou ao mundo dos bolos e das massas de pão, na tenra idade dos 16 anos, altura em que foi trabalhar para a "Confeitaria Amaral".
Sempre ligado à mesma casa, Zé Carlos acabou por ser o seu proprietário e a sua forte capacidade de trabalho, empenho na profissão e sede de aperfeiçoamento fizeram dele um recordista do Guiness.
Hoje, e com um currículo invejável por muitos, o pasteleiro viseense tem todos os motivos para se sentir orgulhoso de si e do seu trabalho. E a cidade de Viseu, mais orgulhosa deve estar por ter em Zé Carlos um viseense que leva o nome da sua cidade aos quatro cantos de Portugal.
Do pão aos bolos, do acúçar ao chocolate, Zé Carlos é incansável na arte de confeccionar e inventar, como é o recente caso dos "rotundinhas" e dos "afonsinos", mais dois doces patenteados e registados pela Confeitaria Amaral, e que se juntam aos Viriatos e pastéis de feijão.
Da construção do Museu do Açúcar já se falou, do busto do conhecido ciclista Joaquim Agostinho, também, da estátua do Marquês idem. Já só falta mesmo falar da réplica de uma casa Algarvia, construída em açúcar e que está quase, quase pronta, e que brevemente será exposta na vitrina da sua pastelaria ali na Rua Alexandre Lobo.
Esta réplica, em miniatura, bem como todos os outros trabalhos, são as confirmações de que a arte também é doce, e Zé Carlos, o pasteleiro, é um Artista. Artista, sim, e doceiro, mas porque apenas escolheu como material de trabalho algo diferente do barro e da pedra, escolheu o açúcar e o chocolate.
Até lá, vamos fisgando o olho a algumas peças feitas em açúcar e massa de pão, totalmente nascidas da mão do artista, o “Zé da Amaral”.
Texto e fotos: Cláudia Sofia
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À MARGEM
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excerto da reportagem de Miguel Carvalho, na Revista Visão Gourmet de 19/11/2009
Viriatos e rotundinhas
“É tanta coisa boa que a gente nem sabe para onde se virar”.
O desabafo de gulodice da clientela da Confeitaria Amaral, em Viseu, não engana. Nem uma passerelle ofereceria tanta criatividade e variedade para consolo das vistinhas. Pão de azeite, bôla de carne em vinha d´alhos, escangalhado folhado com frutos secos, cavacas gigantes que fazem a cama a um Vinho do Porto, pastéis de feijão, castanhas de ovos e a novidade do momento: um pastel de massa folhada, creme de ovos e amêndoas por quem os clientes andam à roda e que dá pelo nome de…rotundinha. “É uma homenagem às rotundas de Viseu, que são muitas”, brinca José Carlos Ferreira, o rosto bem-disposto da casa, herdeiro dos talentos do fundador – o senhor Amaral – além de leal servidor dos apetites mais exigentes das redondezas.
“Passo a vida a inventar, nasci para isto”, confessa. Volta e meia, é vê-lo enfiado em cursos de açúcar com doutores em práticas de elevado teor calórico. Tem uma broa de 402 metros no Guiness e umas quantas esculturas de comer com os olhos no currículo. No dia em que a VISÃO o visitou, andava às voltas com os planos de uma estátua do Marquês de Pombal para levar a um concurso internacional. “Em chocolate e de tamanho real”, para que conste.
Com a avó, em Fragosela de Cima, aprendeu a amassar o pão. Daí para a cozinha, ainda miúdo, viu-se pasteleiro num instantinho. “Sempre gostei de mexer na massa, passava a vida a fazer bonecos”. A cara, o jeito, o brilhozinho nos olhos quando fala de açucares e gemas, deixam perceber que só esta profissão o deixa em ponto-rebuçado. “Isto é arte e ciência”. Quem duvida?
A marca registada do estabelecimento fala por si. Chama-se Viriato e é um doce de ovos triangular, com coco por cima, que se desfaz, macio, na boca. De fabrico artesanal, o pecado atrai gentes de várias latitudes que só a muito custo evitam empanturrar-se. “Não sei o que ele lhes faz, mas são deliciosos”, rende-se Clara Natal, antes de antecipar o regresso a Tondela. Do lado de lá do balcão, Paula Rosa, Paula Maria e David Afonso, não têm mãos a medir, tantas são as bocas para servir. Enquanto isso, José Carlos vai alimentando sonhos como claras em castelo. O maior deles é o Museu do Açúcar, a construir lá para 2011, logo que acabem as burocracias e comece a fase de ensaiar as doçuras. Mascote já há: o Gula. Porque será?
7 comentários:
pastel de tentugal VS rotundinha de viseu dois pontos descubram as diferenças
Ha haHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Com os técnicos de várias empresas de Pastelaria e Panificação, também sou o Maior.
Com os técnicos de várias empresas de Pastelaria e Panificação, também sou o Maior.
com as peças feitas por outros profissionais tambem eu sou o maior ele que trabalhe ao vivo para vermos
Foi este que foi apanhado com 2 chouriços na cama!!?? Viseu é mesmo a cidade dos panascas! Andam para aí armados em machos beirões, e gostam é de levar na bolha!!
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