Familiares negam conhecer
suspeito da morte da
agente imobiliária
O homem de 41 anos detido sexta-feira, pela Polícia Judiciaria de Coimbra, por ser suspeito da morte da agente imobiliária de Viseu, «não era seu amigo pessoal, nem conhecido da família», disseram à Lusa familiares da vítima.
Fernando Moreira, um dos filhos da mediadora imobiliária, contou que soube da detenção «através da comunicação social».
«Não sei quem é: não era seu amigo pessoal, nem conhecido da família. Se o conhecia, era através do trabalho», disse à Lusa.
Também o marido e a sogra da vítima realçaram que o suspeito «não era amigo, nem conhecido da família».
A 15 de Dezembro, uma mulher de 48 anos, agente imobiliária em Viseu, foi encontrada morta num apartamento situado no Bairro de Santa Eugénia, nos arredores da cidade.
Ao final da tarde de sexta-feira, a Polícia Judiciária (PJ)de Coimbra deteve, pela suspeita da autoria do crime de homicídio qualificado, um homem de 41 anos, pintor de automóveis, casado e com três filhos, que estava desempregado desde Outubro, «culminando um dia de diligências intensas».
Segundo fonte da PJ, «houve um conjunto de elementos recolhidos - provas técnicas e testemunhais - que apontaram no sentido deste indivíduo».
O suspeito «já conhecia a vítima de outra ocasião, pois a casa onde reside foi-lhe arranjada pela falecida».
Sobre as motivações do crime, fonte da PJ explicou que «houve um roubo», tendo sido «levada uma bolsa com o telemóvel e 200 euros, que a falecida levantou nessa manhã».
«Se foi esse o objectivo, não sabemos, pois ele [o suspeito] não assume os factos», esclareceu.
A fonte disse ainda que o crime foi cometido «presumivelmente usando um x-acto».
No sábado, o homem de 41 anos foi presente a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Viseu, tendo-lhe ficado em prisão domiciliária, «com vigilância pela GNR até lhe ser colocada pulseira electrónica».
A agente imobiliária foi encontrada morta, a 15 de Dezembro, por um dos filhos, que terá estranhado o facto de a mãe ter o telemóvel desligado.
Segundo Fernando Moreira, a mãe «nunca tinha o telemóvel desligado».
O filho da vítima explicou que, naquela manhã a mãe ficou de ir mostrar um apartamento no Bairro de Santa Eugénia.
Posteriormente, foi alertado pelo procurador do apartamento «para algumas coisas estranhas», nomeadamente o facto de algumas portas estarem trancadas.
No mesmo dia, ao final do trabalho, deslocou-se ao apartamento com o procurador, encontrando a sua mãe já cadáver, na casa de banho.
Fonte:Lusa / SOL
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