quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Rangers

Câmara segura património militar

por: TERESA CARDOSO in "JN"


Trocar os seis imóveis que o Exército pôs à venda em Lamego por um quartel novo para os rangers é a proposta da Câmara Municipal. A permuta, em fase de negociação, poderá ser consumada até ao final do ano.

Quando soube que entre os 192 imóveis militares que o Ministério da Defesa decidiu pôr à venda estavam seis de Lamego, alguns deles emblemáticos como o Convento de S. Francisco (onde funciona a messe dos sargentos) ou o quartel da Cruz Alta (actual messe dos oficiais), a autarquia não pensou duas vez e avançou com uma proposta: a permuta daquelas unidades patrimoniais por um quartel novo para o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE).

"É uma solução favorável para as duas partes: a autarquia assegura a posse do património que o Exército quer alienar e, em troca, compromete-se a construir um quartel novo para as tropas", explica, ao JN, Francisco Lopes, presidente da Câmara Municipal de Lamego (CML).


Em causa estão seis estruturas que durante anos estiveram ao serviço dos rangers: o convento de Almacave ou de S. Francisco, o paiol da guarnição, a carreira de tiro de Penude, o quartel da Cruz Alta ou das Portas, o antigo seminário ou quartel do Rossio e a pista de tiro de combate.

"Estamos a falar de quatro imóveis em termos de terreno e de outros dois imóveis urbanos que podem ser reafectados a novas utilizações. Potencialmente poderão receber equipamentos da área turístico-hoteleira ou algo parecido", explicou Francisco Lopes.

No âmbito das negociações em curso, que poderão ficar preto no branco até ao final do ano, a CML já procedeu à avaliação dos imóveis militares e indicou ao Exército a melhor localização para o novo quartel.

"O Exército já fez o programa-base do novo aquartelamento e nós já sabemos as áreas e equipamentos que serão necessários. Poderemos então avançar para uma fase de estudo prévio, definição exacta do local de implantação e levantamentos cadastrais em ordem à construção das infra-estruturas", explica Francisco Lopes.

O autarca estima que o futuro quartel, a construir por fases, num período de quatro a cinco anos, custe dezenas de milhões de euros que serão pagos pelo município.

"Vamos procurar parceiros privados que nos ajudem a rentabilizar os equipamentos que pertenciam ao Exército. As receitas provenientes dessa rentabilização, irão permitir-nos financiar a construção do o novo aquartelamento", conclui o autarca.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ola, what's up amigos? :)
I will be glad to receive any assistance at the beginning.
Thanks in advance and good luck! :)