segunda-feira, 21 de setembro de 2009

As propostas do CDS para a Saúde

As nossas propostas vão no sentido de privilegiar a gestão do Sistema Distrital de Saúde, colocando os Centros de Saúde como porta de entrada no SNS. Estes devem funcionar como estruturas integradas dos cuidados primários, garantindo a todos os cidadãos o acesso aos recursos e cuidados de saúde, em horário alargado, independentemente de residirem no Concelho de Viseu. Não é necessário trabalhar mais. È necessário trabalhar melhor.
Por outro lado, entendemos que as prioridades no Distrito na área de saúde deverão ser os cuidados de saúde primários e os paliativos.

Propõe-se, em concreto:
- Promover parcerias com o Sector Privado Social (Misericórdias, IPSS, etc.) como forma de reduzir as listas de espera em Oftalmologia, Ortopedia, Fisioterapia e Terapia da Fala, entre outras, incluindo os cuidados paliativos.

- Promover alternativas credíveis às populações que subitamente se viram privadas dos Centros de Saúde, nas zonas mais recônditas do Distrito.

- Promover a figura do Médico de Família, apostando na formação, no diálogo construtivo entre o Generalista e as especialidades Médicas / Cirúrgicas, quase sempre hospitalares, com acesso permanente a meios complementares de diagnóstico, em grande maioria, desconhecedoras das graves dificuldades em fazer um diagnóstico, sem um laboratório ou um simples aparelho de Rx. Estando nós tão vocacionados para as novas tecnologias e inovação, é necessário levar a telemedicina onde ela faz falta.

- Promover a criação urgente da carreira de paramédicos, com formação em suporte avançado de vida. Não basta a ambulância do INEM nem a boa vontade e dedicação dos Bombeiros. É necessário, muitas vezes, estabilizar um doente e transportá-lo em boas condições para o estabelecimento hospitalar.

- Icentivar a criação de um Projecto Saúde no Distrito de Viseu, utilizando as verbas disponibilizadas pelos quadros comunitários de apoio, raramente divulgadas e apenas do conhecimento de alguns. Divulgar e promover, através das novas tecnologias, o ensino de cuidados básicos de saúde à população em geral (70 % das consultas em urgência hospitalar são reflexo da falta de conhecimento básico em resolver pequenos problemas de saúde). Integrar neste projecto a área de Saúde Oral.
Há que envolver a sociedade civil neste projecto saúde. A Saúde não se resume apenas a “não estar doente “. Há que promover o emprego, a educação parental, a educação social, a escolaridade, a urbanidade, a informação etc. Somos fruto daquilo que vivemos!

Finalmente, porque a competitividade é saudável, propõe-se o apoio e incentivo à criação de unidades de saúde privadas no Distrito, disponível para os cidadãos que a ela queiram recorrer sem necessidade de se deslocarem ao Porto ou Coimbra, sendo ainda um meio de promover o emprego, ficando o Distrito a ganhar com isso.

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