segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Muito mais é o que os une....

Legislativas 2009

Estamos mais uma vez perto de actos eleitorais, eleições legislativas e eleições autárquicas. Muito se tem falado da qualidade dos programas eleitorais, das suas propostas, das suas virtudes ou defeitos. Tenho procurado defender para o nosso querido Portugal e porque não para o nosso Viseu, uma forma diferente de visão estratégica que considero mais pertinente e mais de acordo com os desafios que se vão colocar às novas gerações, procurando obter uma VISÃO de futuro de desenvolvimento.
Neste sentido, no meu mais que modesto entendimento, devemos ter uma visão de Médio Longo Prazo, e obter com o acordo e aprovação de todos os Partidos, uma agenda política, económica e social: se calhar é mais o que nos une do que o que nos separa, senão vejamos: Política; relacionamento privilegiado com os PALOP´s, desenvolvimento das relações a todos os níveis; reforço da presença europeia com especial enfoque nos novos Países que a constituem, detalhando medidas concretas e de promoção do objectivo aceite, falo em agenda não em acordos como aquele que foi assinado entre o PSD e o PS para a Justiça.
Na economia, desenvolvimento da nossa capacidade exportadora, com ênfase nos produtos com maior valor acrescentado, de preferência com valor tecnológico, estabelecendo metas e objectivos concretos a atingir para os anos seguintes, dando preferência na satisfação de necessidades aos recursos disponíveis do próprio estado para satisfazer essas mesmas necessidades.
A nível Social, estabelecer datas precisas para os valores da pensão mínima estarem ao nível do salário mínimo.
Falo neste três níveis para podíamos largar a conversa para a Justiça, Educação, Finanças públicas ou outras. Para que Portugal se una em torno de objectivos e agendas concretas, os partidos como monopolistas da actividade política, deveria deixar de agir como tal, questionando o estado directamente os cidadãos, obtendo deles a sua modesta opinião e contributo. Lembro uma iniciativa deste género ao tempo feita na Internet, de onde surgiram milhares as boas ideais e as boas práticas e iniciativas que os portugueses propuseram como forma de ir simplificando a sua vida e o seu relacionamento com o estado. Para ouvir Portugal não são precisas eleições nem comissões concelhias nem comissões políticas distritais, nem comissões políticas nacionais nem conselhos nacionais, só é preciso uma coisa: ter vontade em ouvir.

Por: Luís Caetano

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