As opiniões de Almeida Henriques, deputado do PSD, e de Acácio Pinto, deputado do PS
Evitar o Encerramento da 2ª Repartição de Viseu
Por: Almeida Henriques
A questão do encerramento da 2ª. Repartição de Finanças de Viseu foi colocada pelo PSD por duas vezes, designadamente no passado dia 11 de Novembro de 2009, tendo tido conhecimento hoje da decisão do Governo que vai no sentido de "...concretizar a fusão dos dois serviços de Finanças de Viseu num único serviço...", sob proposta do Director-Geral dos Impostos.
Não podemos concordar com esta decisão do Governo, o que se esperaria era a abertura de novos serviços, não o encerramento dos existentes.
Esta decisão lesa os utentes, faz todo o sentido a distribuição actual por dois pontos da cidade, lesa os trabalhadores deste serviço público e penaliza os comerciantes instalados nesta zona da cidade, o serviço funciona como uma âncora.
De pouco servem as declarações do Dr. José Junqueiro dizendo que discorda da medida; não é este ilustre dirigente socialista membro do actual Governo?
A resposta refere que "decidiu o Governo, sob proposta do Director Geral dos Impostos...", não devia ter sabido por antecipação?
Esperemos que seja coerente com a discordância e que tome atitudes, não bastam palavras.
Quanto à posição do Dr. Acácio Pinto, recordamos que nos criticou fortemente por termos colocado a questão, chamou-nos "arautos da desgraça" e disse que a questão do encerramento da repartição de finanças não estava na agenda do Governo, dois meses depois afinal está, em que é que ficamos?
A verdade é que, para além do lamento, o que importa é acção. Pelos vistos existe unanimidade quanto ao repúdio desta decisão o que permite uma posição conjunta.
A nossa proposta é no sentido de juntarmos os nove Deputados eleitos por Viseu e de outros que o pretendam, num Projecto de Resolução conjunto que impeça o encerramento desta Repartição de Finanças e, em simultâneo, enviar uma carta ao Senhor Ministro das Finanças dando conta dessa intenção.
Aqui está uma excelente oportunidade de unirmos esforços duma forma prática e consequente, em defesa da cidade, da região, dos funcionários e dos utentes.
2ª Repartição de Finanças de Viseu
Por: Acácio Pinto
Sobre a fusão da 2ª com a 1ª Repartição de Finanças de Viseu quero dizer o seguinte:
1. Apesar de entender e compreender a subjacência técnica de suporte da decisão, nomeadamente as questões relacionadas com as possibilidades que as novas tecnologias vieram colocar ao serviço das pessoas para acederem e interagirem com a administração fiscal, não concordo com tal decisão de fusão das duas repartições, nesta altura, tendo em conta o actual contexto socioeconómico e igualmente tendo em conta que este assunto deveria ser equacionado num quadro global de análise e não decidido como uma medida avulsa que em nada se compagina, em minha opinião, com uma visão descentralizadora e de optimização de recursos;
2. Espero e desejo que, a prazo, se venha a olhar para esta situação numa escala mais alargada e numa perspectiva de integração e complementaridade dos territórios e qualificar, a partir daí, as respostas a dar às pessoas em concreto.
3. Em suma: o que disse ontem, digo hoje, não concordo!
Por: Acácio Pinto
Sobre a fusão da 2ª com a 1ª Repartição de Finanças de Viseu quero dizer o seguinte:
1. Apesar de entender e compreender a subjacência técnica de suporte da decisão, nomeadamente as questões relacionadas com as possibilidades que as novas tecnologias vieram colocar ao serviço das pessoas para acederem e interagirem com a administração fiscal, não concordo com tal decisão de fusão das duas repartições, nesta altura, tendo em conta o actual contexto socioeconómico e igualmente tendo em conta que este assunto deveria ser equacionado num quadro global de análise e não decidido como uma medida avulsa que em nada se compagina, em minha opinião, com uma visão descentralizadora e de optimização de recursos;
2. Espero e desejo que, a prazo, se venha a olhar para esta situação numa escala mais alargada e numa perspectiva de integração e complementaridade dos territórios e qualificar, a partir daí, as respostas a dar às pessoas em concreto.
3. Em suma: o que disse ontem, digo hoje, não concordo!
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