DE CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES
É de indignação e espanto o estado de espírito dos lafonenses, sobretudo dos associados, em face da anunciada realização de uma Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Lafões, para o próximo dia 18 de Fevereiro, com o objectivo de aprovar a fusão desta com a C.C.A.M. Viriato.
São fundadas as preocupações que têm vindo a lume, se tivermos em conta que a Direcção da C.C.A.M. Lafões, depois de ter visto derrotada, numa primeira Assembleia, a sua proposta de “fusão” com a C.C.A.M Viriato, volta à carga, sem que tenha, entretanto, explicado com clareza aos associados, as razões, objectivos e vantagens que sustentam o seu projecto de “fusão”.
A passagem para o “campo” da direcção, de antigos opositores à fusão, faz supor que estamos na presença de jogos de poder e manobras de bastidores que visam interesses pessoais e não a defesa da instituição e a do seu papel de alavanca financeira de apoio aos agricultores e aos pequenos empresários da Região de Lafões.
Em face desta suspeição legítima, só há um caminho a seguir: exigir à Direcção da C.C.AM. que venha a público esclarecer cabalmente os associados, e se isso não for possível antes do dia 18 de Fevereiro, que adie pelo tempo necessário a Assembleia Geral, até que todos se sintam munidos dos elementos informativos suficientes, para uma opção consciente. Quem não deve não teme. Se a Direcção está de boa fé, deve demonstrá-lo, adiando a Assembleia Geral de dia 18, para que não se dê razão aos que pensam que o dia e a hora escolhidos para a sua realização, visam afastar a maioria dos sócios desta importante decisão.
A Comissão Inter-Concelhia de Lafões do PCP, já solicitou ao nosso Grupo Parlamentar na Assembleia da República, que dirija, de imediato, ao Ministro das Finanças, perguntas sobre a legalidade e legitimidade deste processo e das suas implicações para o futuro da C.C.A. Mútuo da Região de Lafões e para os direitos dos seus associados.
Não nos move qualquer animosidade particular contra as fusões, se bem que, esta evidencie claramente a lógica de concentração capitalista. Preocupa-nos, sim, a falta de transparência deste processo, feito à revelia e, até prova em contrário, contra os interesses dos associados e da região de Lafões.
A Comissão Inter-Concelhia de Lafões do PCP
É de indignação e espanto o estado de espírito dos lafonenses, sobretudo dos associados, em face da anunciada realização de uma Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Lafões, para o próximo dia 18 de Fevereiro, com o objectivo de aprovar a fusão desta com a C.C.A.M. Viriato.
São fundadas as preocupações que têm vindo a lume, se tivermos em conta que a Direcção da C.C.A.M. Lafões, depois de ter visto derrotada, numa primeira Assembleia, a sua proposta de “fusão” com a C.C.A.M Viriato, volta à carga, sem que tenha, entretanto, explicado com clareza aos associados, as razões, objectivos e vantagens que sustentam o seu projecto de “fusão”.
A passagem para o “campo” da direcção, de antigos opositores à fusão, faz supor que estamos na presença de jogos de poder e manobras de bastidores que visam interesses pessoais e não a defesa da instituição e a do seu papel de alavanca financeira de apoio aos agricultores e aos pequenos empresários da Região de Lafões.
Em face desta suspeição legítima, só há um caminho a seguir: exigir à Direcção da C.C.AM. que venha a público esclarecer cabalmente os associados, e se isso não for possível antes do dia 18 de Fevereiro, que adie pelo tempo necessário a Assembleia Geral, até que todos se sintam munidos dos elementos informativos suficientes, para uma opção consciente. Quem não deve não teme. Se a Direcção está de boa fé, deve demonstrá-lo, adiando a Assembleia Geral de dia 18, para que não se dê razão aos que pensam que o dia e a hora escolhidos para a sua realização, visam afastar a maioria dos sócios desta importante decisão.
A Comissão Inter-Concelhia de Lafões do PCP, já solicitou ao nosso Grupo Parlamentar na Assembleia da República, que dirija, de imediato, ao Ministro das Finanças, perguntas sobre a legalidade e legitimidade deste processo e das suas implicações para o futuro da C.C.A. Mútuo da Região de Lafões e para os direitos dos seus associados.
Não nos move qualquer animosidade particular contra as fusões, se bem que, esta evidencie claramente a lógica de concentração capitalista. Preocupa-nos, sim, a falta de transparência deste processo, feito à revelia e, até prova em contrário, contra os interesses dos associados e da região de Lafões.
A Comissão Inter-Concelhia de Lafões do PCP
Sem comentários:
Enviar um comentário