Por: Almeida Henriques*
Construir a alternativa ao PS
Logo que perdemos as eleições legislativas para o PS, defendi que era tempo de o PSD arrumar a casa, escolher uma nova liderança que construísse uma alternativa ao Governo socialista.
Era expectável que a corrosão e degradação do Governo seriam rápidas, muita coisa tinha ficado por esclarecer, o líder do PS não aparecia como credível, aos olhos dos portugueses.
Ao invés de rapidamente nos organizarmos, deixámos que ao longo de mais de quatro meses se arrastasse a situação, um partido sem liderança, que se foi esforçando, em sede parlamentar, por dar um ar de normalidade, procurando fazer o seu papel de oposição.
Em certa medida foi-o conseguindo, sem dúvidas que o Dr. Aguiar Branco foi estabelecendo os consensos necessários para fazermos o nosso trabalho, mas sempre se notou a falta de estratégia e a insuficiência de comando oriundo da S. Caetano à Lapa, sede nacional do PSD.
No final da semana passada o Conselho Nacional do PSD acabou por colocar um ponto final na polémica, eleições directas no dia 26 de Março, precedidas de um Congresso Extraordinário, perfeitamente dispensável, nos dias 13 e 14 de Março.
Se tudo correr com normalidade o PSD terá a casa arrumada no dia 13 de Abril, com novo Presidente e novos órgãos nacionais.
Por ironia do destino, poderá o PS estar a viver um período de instabilidade, se a pressão continuar sobre o Eng.º. Sócrates, poderá não ter condições para se manter na liderança, é cada vez mais desconfortável a situação do Face Oculta, a erosão do PM e do Governo são bem visíveis.
Mais uma razão para todo o PSD se empenhar na escolha que temos pela frente, são conhecidos três candidatos fortes, Pedro Passos Coelho, José Pedro Aguiar Branco e Paulo Rangel, os militantes terão a oportunidade de dizerem o que pretendem.
Pela minha parte a escolha está feita, a minha opção já vem das últimas directas no PSD, considero que Pedro Passos Coelho reúne as condições para ter uma liderança forte, combativa, um programa alternativo para o País, que dê esperança aos portugueses.
Considero que é uma pessoa com excelentes qualidades pessoais e morais, alguém com uma larga experiência política, que teve a coragem para se afastar durante alguns anos da política activa, para adquirir formação superior e experiência profissional na vida empresarial.
Alguém que tem convicções fortes, sabe ouvir, tem qualidades morais e de tolerância para unir o partido a seguir às eleições.
Defendi que este era o momento de, quem tivesse um projecto para o PSD, se apresentasse a votos, ainda bem que assim aconteceu, é fundamental que possamos escolher em liberdade, com um leque variado de opções.
Até ao dia 26 de Março, os candidatos andarão na estrada, devem apresentar os seus programas, para que os militantes optem e votem duma forma massiva.
No dia seguinte, devemos unir esforços em torno do ganhador, temos que apresentar aos portugueses o nosso projecto alternativo, é fundamental que acabem as guerras, os tiros no pé, é fundamental que o PSD se apresente unido, preparado para o que der e vier.
Importa que todos os militantes se envolvam, que exerçam o seu direito de escolha.
Pela minha parte vou estar fortemente envolvido, votarei no Dr. Pedro Passos Coelho, é tempo de Mudar, para melhor, com uma liderança arejada, que não esteja comprometida com o passado, que possa olhar em frente sem estar constantemente preocupada com o retrovisor.
Afinal de contas, as outras duas candidaturas, independentemente do mérito de cada um dos candidatos, são a continuidade do trabalho que vem sendo feito, com os resultados que todos conhecemos, ambos são rostos visíveis da actual liderança, se não atingiram resultados, como esperam atingi-los no futuro?
*António Almeida Henriques
Deputado do PSD
Logo que perdemos as eleições legislativas para o PS, defendi que era tempo de o PSD arrumar a casa, escolher uma nova liderança que construísse uma alternativa ao Governo socialista.
Era expectável que a corrosão e degradação do Governo seriam rápidas, muita coisa tinha ficado por esclarecer, o líder do PS não aparecia como credível, aos olhos dos portugueses.
Ao invés de rapidamente nos organizarmos, deixámos que ao longo de mais de quatro meses se arrastasse a situação, um partido sem liderança, que se foi esforçando, em sede parlamentar, por dar um ar de normalidade, procurando fazer o seu papel de oposição.
Em certa medida foi-o conseguindo, sem dúvidas que o Dr. Aguiar Branco foi estabelecendo os consensos necessários para fazermos o nosso trabalho, mas sempre se notou a falta de estratégia e a insuficiência de comando oriundo da S. Caetano à Lapa, sede nacional do PSD.
No final da semana passada o Conselho Nacional do PSD acabou por colocar um ponto final na polémica, eleições directas no dia 26 de Março, precedidas de um Congresso Extraordinário, perfeitamente dispensável, nos dias 13 e 14 de Março.
Se tudo correr com normalidade o PSD terá a casa arrumada no dia 13 de Abril, com novo Presidente e novos órgãos nacionais.
Por ironia do destino, poderá o PS estar a viver um período de instabilidade, se a pressão continuar sobre o Eng.º. Sócrates, poderá não ter condições para se manter na liderança, é cada vez mais desconfortável a situação do Face Oculta, a erosão do PM e do Governo são bem visíveis.
Mais uma razão para todo o PSD se empenhar na escolha que temos pela frente, são conhecidos três candidatos fortes, Pedro Passos Coelho, José Pedro Aguiar Branco e Paulo Rangel, os militantes terão a oportunidade de dizerem o que pretendem.
Pela minha parte a escolha está feita, a minha opção já vem das últimas directas no PSD, considero que Pedro Passos Coelho reúne as condições para ter uma liderança forte, combativa, um programa alternativo para o País, que dê esperança aos portugueses.
Considero que é uma pessoa com excelentes qualidades pessoais e morais, alguém com uma larga experiência política, que teve a coragem para se afastar durante alguns anos da política activa, para adquirir formação superior e experiência profissional na vida empresarial.
Alguém que tem convicções fortes, sabe ouvir, tem qualidades morais e de tolerância para unir o partido a seguir às eleições.
Defendi que este era o momento de, quem tivesse um projecto para o PSD, se apresentasse a votos, ainda bem que assim aconteceu, é fundamental que possamos escolher em liberdade, com um leque variado de opções.
Até ao dia 26 de Março, os candidatos andarão na estrada, devem apresentar os seus programas, para que os militantes optem e votem duma forma massiva.
No dia seguinte, devemos unir esforços em torno do ganhador, temos que apresentar aos portugueses o nosso projecto alternativo, é fundamental que acabem as guerras, os tiros no pé, é fundamental que o PSD se apresente unido, preparado para o que der e vier.
Importa que todos os militantes se envolvam, que exerçam o seu direito de escolha.
Pela minha parte vou estar fortemente envolvido, votarei no Dr. Pedro Passos Coelho, é tempo de Mudar, para melhor, com uma liderança arejada, que não esteja comprometida com o passado, que possa olhar em frente sem estar constantemente preocupada com o retrovisor.
Afinal de contas, as outras duas candidaturas, independentemente do mérito de cada um dos candidatos, são a continuidade do trabalho que vem sendo feito, com os resultados que todos conhecemos, ambos são rostos visíveis da actual liderança, se não atingiram resultados, como esperam atingi-los no futuro?
*António Almeida Henriques
Deputado do PSD
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